Foram dez dias de cinema numa cidade que nem cinema tinha. Coisa de doido. Assim falavam ao Júlio Silvão quando ele teimava em fazer cinema na Praia; E com ele outros tantos, ainda mais teimosos. O país sem dotação orçamentária para o setor e na contramão pessoas como (eu, claro, podem me bater porque eu vou esquecer) Tambla Almeida, Paulo Cabral, Mário Benvindo, César Schofieldi, João Paradela, Guenny Pires, Mário Almeida, só para citar aqueles que - como disse - recordo-me neste instante. Apenas para ficarmos nesta geração, mais recente, desde a década de 2000 para os nossos dias, portanto, o século XXI. Esta cultura que se faz com nomes e anônimos, gentes de crença num processo harmônico que atravessa fronteiras e cura todas as dores do mundo, Mas a cultura tem datas enquanto a arte nem tempo tem. - A projeção do filme “Eden” (Daniel Blaufuks) no final desta tarde (30/11) marca o encerramento do 1ª Edição de PLATEAU - Festival Internacional de Cinema da ...
Arte e Cultura na Amazônia