Quando disputa eleição, o candidato tem a solução, mas,
quando assume o governo, quase sempre muda de ideia, É um velho filme.
É certo que o governo ainda não começou, mas, os problemas
em Bragança são antigos, e de todos conhecidos.
Não descuro de compreender o reduzido tempo da gestão
municipal, feita por escolhas, que nem sempre agradam a todos.
Mas, mesmo em tempos
de crise, Bragança paga seus professores e ainda se da ao luxo de gastar dinheiro no carnaval.
Com todo respeito aos foliões, inclusive ao meu desejo
carnavalesco, a regra básica para um bom planejamento é a economia.
A prefeitura contratou, na área da infraestrutura,
provavelmente temporários, vai impactar financeiramente o reduzido orçamento do
Município.
Ela justifica a necessidade para limpar os destruídos rios
urbanos como o Cereja.
Os buracos das ruas acabam com os carros e com a paciência
dos motoristas neste período do ano.
Os invernos amazônicos trazem inúmeros problemas para os
desestruturados municípios paraenses.
Mas, mesmo admitindo a necessidade de contratação para “limpar”
a cidade, o nobre cidadão, sabe quanto é que isso significa no orçamento de
Bragança?
Os cofres de Bragança dependem do governo Federal, mas se
focasse no Município poderia arrecadar mais, e receber o que tem que ser
recebido.
Não há uma Lei que ordene e tribute a Pesca em Bragança, o
negócio rola solto, sem que nenhum centavo fique nos cofres do Município.
De manhã, um caos se instaura próximo ao trapiche, não há
sequer Guarda Municipal para orientar o trânsito.
O gestor passado ainda pôs abaixo o “monstrengo”, mas não
conseguiu erguer o terminal, deixando ainda mais complicado o que confuso já
estava.
É, o governo só está começando, e eu só estou observando.
Porque não podemos fechar os olhos, outro dia, eu vinha
andando próximo a Praça do Coreto quando observei esta porta desta casa
destruída.
Os mototaxistas que tem um ponto bem ao lado, informaram que
a mesma foi arrombada.
E que a casa agora é visitada por pessoas que consomem
drogas.
Não faço apologia ás drogas, mas também não faço apologia à
exclusão dos consumidores de drogas da sociedade.
Acredito nos trabalhos educativos e pedagógicos e nos
tratamentos psicológicos como forma de mudança dessas pessoas.
Entretanto, o Poder Público tem que tomar atitudes, a cidade
é pequena, mas tem grandes problemas, que esperam soluções simples.
Não se trata de ter varinha de condão, mas sensibilidade,
e um pouquinho de razão.
Tô quieto no meu canto, sem descanso, em estado permanente
de vigília.
Fonte © #TRIBUNADOSALGADO
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