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#CINECLUBE “Se você acredita que o tema vale a pena, contribua, com a sua palavra, e a sua ação”


Espécie de road movie na Trans-Amazônica, na década de 1970, o filme é uma aventura reveladora do fazer cinematográfico, no estilo uma ideia na cabeça e uma câmera na mão, e, ao mesmo tempo, uma entrega à realidade, dinâmica, que se abre aos corajosos fazedores de documentários na Região.
Censurado pela ditadura, IRACEMA estreou em 1975, mas, continua atual, para reflexões estéticas, e políticas, numa Amazônia cada vez mais saqueada, sem que seu povo seja solenemente respeitado, como tem de ser, se este povo souber lhe dar a si próprio o valor histórico que tem.
E é esta a razão de ser deste debate cineclubista que estamos a propor na noite da próxima segunda-feira, 4 de setembro de 2017, um debate sobre o território em que habitamos, amamos, criamos nossos filhos, trabalhamos, e nos divertimos, um debate sobre esta riqueza da Amazônia, e a distribuição equilibrada de seus recursos.
Se você acredita que o tema vale a pena, contribua, com a sua palavra e a sua ação. 

Francisco Weyl, diretor/editor da TS, coordenador do FICCA / Segunda de PRIMEIRA


                                                     Fonte © #TRIBUNADOSALGADO

Iracema - Uma Transa Amazônica - 1975 Drama 1h 30m
Direção: Jorge Bodanzky, Orlando Senna
Roteiro: Jorge Bodanzky, Orlando Senna, Hermanno Penna
Elenco: Edna de Cássia, Paulo César Pereio
Data de lançamento: julho de 1975 (mundial)
Serviço > SEGUNDA DE PRIMEIRA
Local: Viúva Negra Bar
Hora: 19H30
Entrada Franca

Iracema - uma transa amazônica é um filme teuto-brasileiro de 1976, do gênero drama documental, dirigido por Jorge Bodanzky e Orlando Senna. O filme esteve proibido no país e só foi lançado oficialmente no Brasil em 1981.  
REALIZAÇÃO: FICCA + VIÚVA NEGRA

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