Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de abril, 2015

‪#‎CINEMA‬ > Cresce a cena audiovisual em Bragança

Mais que a simples projeção de um filme, a sessão organizada pelo Cineclube Céu de Estrelas na noite desta quarta, 29/5 é a revelação de que Bragança segue firme na colaborativa rota da resistência cultural. O Cineclube exibirá o documentário de financiamento e criação coletivo “Belo Monte, anúncio de uma guerra”, no Vacaria Club, a partir das 21hs, com entrada franca. A ação cineclubista do “Céu de Estrelas” é organizada pelo professor Christóvam Pamplona Neto, que atua há cerca de dois anos com a cena audiovisual bragantina, tendo inclusive produzido documentários de temáticas sociais, alguns dos quais filmados em protestos e passeatas. Outros professores participaram destas cenas, entre estes, Danilo Gustavo Asp e Evandro Medeiros (que inclusive conquistaram o Prêmio de Melhor Documentário no Festival Internacional de Cinema do Caeté - FICCA 2014). LIMUS - Pamplona diz que, por iniciativa do programa de pós-graduação em Linguagens e Saberes Amazônicos, da UFPA, foi criado Lim...

#ENTREVISTA > Projeto Tocaiúnas lança quinze novos escritores paraenses

Há poetas e poetas, uns que se isolam de seu tempo, outros, que tem o tempo atravessado dentro de si, como um deserto. Airton Souza é um desses poetas que sabe atravessar o maior de todos os desertos, a indiferença humana, pela via de poemas-fragmentos (quase haikais), que nos (e)levam além de cronologias. Com treze livros de poesias publicados e prêmios literários como “Dalcídio Jurandir” e o “Proex de Arte e Cultura”, Airton poderia usar esta sua experiência em benefício próprio, mas ao contrário, apaixonado pela poesia que é, ele se empenha em apoiar jovens escritores. Em parceria com a poeta Eliane Soares, este poeta , professor, blogueiro e ativista cultural coordena os projetos Tocaiúnas e o Sarau da Lua Cheia, que vem sendo realizado em Marabá a mais de 2 anos. Recentemente, eles publicaram quinze novos escritores, originários do município de Marabá, município que neste momento escreve uma nova história da literatura amazônida. ENTREVISTA – Poeta Airton, você acaba de fazer um...

#ATELIER > Cineclube dialoga sobre ética, estética e etnia

Quatro filmes entre curtas e médias metragens serão projetados e analisados esta noite no âmbito do Atelier de Artes e Práticas Audiovisuais, o FICCA-Cine, projeto de formação audiovisual articulado ao Festival internacional de Cinema do Caeté, que compreende grupos de estudos, minicursos e sessões cineclubistas. A sessão começa ás 19hs no auditório da UFPa - Campus Bragança, com entrada franca.  #CINEMA > “Aruanda” na sessão do Atelier FICCA-Cine > Aruanda é um marco do cinema brasileiro. O filme de Linduarte Noronha surpreendeu as platéias do Rio de Janeiro e São Paulo quando de suas primeiras exibições, em 1960. A história da formação e da sobrevivência de uma comunidade de escravos libertos do sertão da Paraíba aparecia na tela com imagens a um só tempo líricas e rudes. Um narrador (o próprio Linduarte) explicava a saga daquela gente e a fotografia de Rucker Vieira revelava um jeito novo de olhar o Brasil. Ficha técnica e artística: Título Aruanda (Original) An...

#CINEMA > Comunidades indígenas e quilombolas na sessão do FICCA

Prosseguem esta noite no auditório da UFPA - Campus Bragança as atividades que antecedem ao Segundo Festival Internacional de Cinema do Caeté – FICCA. Com entrada gratuita, a partir das 19h, o público poderá assistir a quatro filmes, entre curtas e médias-metragens. E o FICCA-Cine (nome do #Atelier que compreende minicursos, grupos de estudos e sessões cinematográficas abertas a comunidade) programou um dos filmes percussores do Cinema Novo BRASILEIRO. Trata-se do documentário #ARUANDA, de Linduarte Noronha de Oliveira, um média metragem de 20 minutos, filmado em preto e branco no ano de 1960. Considerado um marco do cinema brasileiro, o filme revela pela primeira vez uma comunidade de escravos libertos do sertão da Paraíba através de imagens líricas e rudes. Antes da exibição de Aruanda, entretanto, serão exibidos três filmes premiados no I FICCA, realizado em 2014. Pela ordem, serão projetados os filmes GOTAS DE FUMAÇA (Ane Siderman – Rio G. Sul - Ficção - 21’35” - Prêmio de M...

#‎AMBURANA‬ > Porque nem toda cachaça é aguardente

Neste glorioso sábado de aleluia, estivemos na casa de Seu Veríssimo, 66 anos, 40 dos quais dedicados à pesquisa, cultura, e a produção do produto. Ele tem a patente das marca  ‪#‎CAETÉ‬ . E planta, colhe, moa, fermenta, destila, envelhece, engarrafa, distribui, vende cachaça, e licor artesanal. Mas hoje ele nos mostrou as suas mais recentes produçõeS, destiladas em barris de amburana e carvalho. Ofereceu-nos uma prova, aprovamos as duas. Mas antes da compra, conversamos, aprendi três coisas que você precisa aprender sobre cachaça: aguardente é diferente de cachaça, amburana é uma madeira do nordeste e que tanto ela quanto o carvalho são importantes para o buquê da cachaça, e não existe cachaça de jambú, se existe é propaganda enganosa. Apesar de passarem pelo mesmo processo de destilação do caldo de cana, cachaça e aguardente são diferentes por causa da gradação alcóolica, respectivamente, entre 38 e 48%, a cachaça, e entre 38 e 54%, a aguardente. Seu Veríssimo afirma que a s...

#‎FICCA‬ Comigo

Começam esta noite no auditório da UFPa – Campus Bragança as peregrinações poéticas que irão culminar com a chegada de São Benedito das Praias no Município, 8 de dezembro. Neste mesmo dia oito iniciamos as sessões competitivas do II Festival Internacional de Cinema do Caeté, o FICCA, Quando o Santo chega, ele #FICCA. O FICCA, portanto, na verdade começa já agora, a partir de hoje, representado sob três formas (Cineclube, Grupo de estudo, e Minicursos práticos). Dinamizadas no âmbito do FICCA-Cine - Atelier de Artes e Práticas Audiovisuais, as ações potencializam o protagonismo e a cidadania da juventude fora do eixo dos grandes centros urbanos. As sessões cineclubistas, os minicursos e os grupos de estudos – dentro desta dimensão - impactam a cena audiovisual bragantina e criam condições para um núcleo duro – de pensamento, produção e realização cinematográfica. Estas três formas (Cineclubismo, Estudo, Minicurso) sob as quais estão representadas e configuradas o Atelier #FICCA-...

#‎AMAZONASDOURO‬ > Um Cineclube com doze anos de História >

O fabuloso poder da imagem em movimento marca presença na cena audiovisual paraense desde os primórdios do cinema, aind ano começo do século, e chega a ter uma espécie de apogeu na década de 1960, seja como forma de estudo estético, seja como forma de resistência política. Há que ressaltar, nesse processo histórico, a destacada atuação de Acyr Castro, Pedro Veriano, Antônio Munhoz, Luzia Álvares, Alexandrino Moreira, entre outros que mantém vivo o debate em torno de temas abordados em filmes e sobre a própria linguagem cinematográfica. Nos últimos anos do final do século passado, entretanto, estas iniciativas se tornaram reduzidas e praticamente cederam lugar ao cinema comercial, sem alcançar visibilidade social, entretanto, na última década, a que dá início ao século XXI, estas atividades retornam ao seio da sociedade em forma de militância pela democratização do acesso aos conteúdos audiovisuais e pelo direito a produção e exibição de filmes nacionais, regionais e estaduais. ...