Pular para o conteúdo principal

#BRAGANÇA “Falta de transparência marca os poderes Executivo e Legislativo neste semestre”

A Câmara Municipal de Bragança não é muito lá transparente, os serviços de comunicação são desatualizados, a Instituição não informa sobre decisões que afetam os cofres públicos, como o aumento dos vereadores para R$ 8 mil.
Na maioria das votações, realizadas sem grandes e profundas discussões, os vereadores votam e aprovaram leis e projetos, a toque de caixa, sem o menor esforço de tornar públicas as próprias decisões e o quanto elas impactam de forma positiva no Município.
E, nas ruas, a gestão municipal executiva faz “obras” sem placas indicativas,  sem licença ambiental, sem informações sobre responsáveis técnicos e empresariais, e prazo de duração dos serviços contratados, sem que o cidadão saiba quanto sai de seu bolso para cada obra.
Na sessão camarária desta quarta-feira (4/7), em que vão “corrigir” os erros que eles próprios cometeram na votação da LDO, cada vereador embolsará a módica quantia de R$ 300 reais , ou seja, até parece que “erraram” de propósito.
Somando-se os 17 vereadores, o nosso rico Município que não precisa de dinheiro para nada, vai gastar R$ 5 mil e cem reais nesta sessão extraordinária.
Mas, isso não é nada, se comparado aos R$ 136 mil reais que os vereadores recebem todo mês, atingindo a astronômica cifra de R$ 1 milhão 768 mil reais, apenas para os salários dos representantes do povo.
Isso, graças a Resolução 465/2012, aprovada no começo da legislatura, e que aumentou o salário dos vereadores para R$ 8 mil reais.





    Fonte © #TRIBUNADOSALGADO  / Foto © Prefeitura de Bragança/ASCOM

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A última postagem da Tribuna do Salgado

Independente, combativa, crítica, sem rabo preso, sem financiamentos de partidos e de grupos políticos e empresariais, TRIBUNA DO SALGADO fez um bom combate, mas já cumpriu o seu papel, razão pela qual informo que este projeto editorial deixará de existir, objetivamente, no dia 31 de Março de 2020. O lançamento oficial da primeira edição (impressa) do Jornal TRIBUNA DO SALGADO aconteceu numa sexta-feira, dia 25 de abril (2014), no espaço Adega do Rei, em Bragança do Pará, tendo o projeto funcionado com reduzida estrutura desde a fundação, com algumas preciosas colaborações,   de abnegados amigos e parceiros. De equipe reduzida, sempre foi um David contra os Golias da opressão. Privilegiamos temas como cultura, cidade e comunidade, sem espaços para textos e imagens apelativas como sexo e violência, que infestam como pragas as consciências humanas. Nosso lema, a liberdade de expressão, o respeito à opinião, e à crítica dos leitores, sem, jamais publicar boatos ou acusaçõ...

#CENTENÁRIO “O resgate da associação cultural e desportiva que afirma a Bragança Negra”

Idealiza-se demasiado uma suposta colonização francesa de Bragança, e do mesmo modo, mitifica-se uma Bragança indígena, mas muito pouco se destaca a presença marcante da negritude em Bragança. E apenas quando há referências à tradição da Marujada é que se enaltece mais as heranças do que a matriz negra de São preto, que era de origem etíope. Benedetto migrou de África para Sicília, Itália, onde primeiro esmolou, e entrou pelas portas do convento, para ajudar na cozinha, tornando-se, com o tempo, um Monge-Cozinheiro. E foi uma associação desportiva-cultural, entretanto, que veio a afirmar a força negra na sociedade bragantina. Fundado em 1917, o TIME NEGRA completa 100 anos, com direito a homenagens aos seus ex dirigentes e associados, e a as pessoas que fizeram tanto o esporte quanto o carnaval da entidade. Em sua época áurea, entre os anos 1948 e 1962, o TIME NEGRA conquistou o título de clube mais querido de Bragança, em pesquisa feita pelo Jornal do Caeté. E para isso teve de ...

#DOCUMENTÁRIO "A poeta do Xingu"

“Filme da Série Vozes do Xingu, realizado no âmbito do projeto “Memórias de trabalho e de vida frente à construção de Belo Monte”, e que, sob a coordenação da professora Elizabete Lemos Vidal, da Universidade Federal do Pará, apresenta depoimentos de moradores da Volta Grande do rio Xingu, atingidos pela construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.