Arte é o gosto e desgosto. A cura e a loucura. A doçura e a censura. O fascismo e o comunismo. O cristianismo e o ateísmo. O humano e o animal. Masculina e feminino. O macho escroto e a puta recatada. A fêmea empoderada e a gata lambuzada. O traficante e a polícia. A pocilga e o palácio. A política e a alienação. Tudo, nada. A favor mas contra.
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A propósito da retirada da obra de Gidalti Moura Jr ter sido retirada da exposição de um shopping em Belém, desconheço o assunto, apenas o li em redes sociais, teria sido sob pressão de policiais internautas, não sei da posição oficial do shopping, e do próprio artista, e também da PM.
Parece nem ser nada assim tão oficial, mas social, e pessoal.
O crescimento das redes organizadas destes tipos de "protestos" virtuais engajados em diversos tipos de causas , algumas vezes nem assim tão nobres, alcança resultados imediatos no mercado.
Assim como respeito nos artistas o direito que criem como bem entenderem as suas obras e e façam destas o que bem entenderem e as mostrem onde quiserem, e as entregarem ao público - que as resignifica, com interpretações a partir de suas próprias vivências -, eu também respeito os direitos do público.
Direitos de se sentir amado, de amar, de sentir o que quer que seja, e até repulsa a estas mesmas obras, ou seja, o "sagrado" - na manifestação deste fenômeno a partir da exposição de uma obra e de suas consequências quanto a sua percepção, não está numa mensagem, ou na interpretação desta mensagem, que atravessa a obra, e fala por esta, mas na relação que se cria entre aquele que flui a obra e o fluidor desta mesma obra, sem posses sobre a obra e sem posses sobre as percepções e sensações a partir desta obra.
Mesmo pessoal, subjetivo e até metafísico, todo este processo entre artista e público também é transpessoal, e revelador das similaridades entre as energias que o atravessam e que não se relacionam com a lógica em si mesma, mas com uma não-lógica, um não-tempo, num não-campo, numa frequência que capta e envolve aqueles que detém tais sensações e as percebem em sua natureza xamânica,
Francisco Weyl
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A propósito da retirada da obra de Gidalti Moura Jr ter sido retirada da exposição de um shopping em Belém, desconheço o assunto, apenas o li em redes sociais, teria sido sob pressão de policiais internautas, não sei da posição oficial do shopping, e do próprio artista, e também da PM.
Parece nem ser nada assim tão oficial, mas social, e pessoal.
O crescimento das redes organizadas destes tipos de "protestos" virtuais engajados em diversos tipos de causas , algumas vezes nem assim tão nobres, alcança resultados imediatos no mercado.
Assim como respeito nos artistas o direito que criem como bem entenderem as suas obras e e façam destas o que bem entenderem e as mostrem onde quiserem, e as entregarem ao público - que as resignifica, com interpretações a partir de suas próprias vivências -, eu também respeito os direitos do público.
Direitos de se sentir amado, de amar, de sentir o que quer que seja, e até repulsa a estas mesmas obras, ou seja, o "sagrado" - na manifestação deste fenômeno a partir da exposição de uma obra e de suas consequências quanto a sua percepção, não está numa mensagem, ou na interpretação desta mensagem, que atravessa a obra, e fala por esta, mas na relação que se cria entre aquele que flui a obra e o fluidor desta mesma obra, sem posses sobre a obra e sem posses sobre as percepções e sensações a partir desta obra.
Mesmo pessoal, subjetivo e até metafísico, todo este processo entre artista e público também é transpessoal, e revelador das similaridades entre as energias que o atravessam e que não se relacionam com a lógica em si mesma, mas com uma não-lógica, um não-tempo, num não-campo, numa frequência que capta e envolve aqueles que detém tais sensações e as percebem em sua natureza xamânica,
Francisco Weyl
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