Uma das coisas que mais me chamaram a atenção no Município de Bragança do Pará durante os cinco anos que eu lá habitei é a pobreza. Uma contradição ver a beleza histórica se deteriorando por causa de uma elite que se sente confortável com o estado de coisas. Esta elite é responsável pelo fato de Bragança ser o Município mais pobre entre aqueles que possuem 100 mil habitantes, o famoso G100. Consequência desta pobreza é que a economia é movida pelo Poder Público e seus serviços, logo, o emprego e a renda são agregados as estruturas de poder institucional. Considerando o compadrio, podemos justificar porque não existem vozes críticas no Município. As que existem são logo caladas, seja porque são abafadas, ou mesmo, compradas. Ou seja, a crítica tem financiamento, o que corrobora para que as opiniões sejam desqualificadas porque os poucos que as emitem têm rabo preso com grupos políticos, empresariais, ou institucionais. Ou com estes três seguimentos, em simultâneo, pois que estes ...
Arte e Cultura na Amazônia