Pela primeira vez na História do desde a proclamação da República do Brasil, que nenhum cidadão nascido no Norte e no Nordeste é convidado para compor o alto escalão do governo.
Demonstração inequívoca de retaliação e descompromisso com estas duas regiões que geram energia e trabalho para a Nação, mas que votaram contra o candidato eleito presidente do Brasil.
É também a primeira vez que um cidadão colombiano naturalizado brasileiro assumirá o comando da Educação como se o país não tivesse quadros para assumir tal responsabilidade.
O presidente eleito - que sempre diz mas desdiz o que diz pelo que parece mesmo não ter palavra - disse que reduziria os ministérios para 15 mas 22 ministros já foram anunciados.
Desses, 8 nasceram no Sul, tal qual o vice-presidente.
11 nasceram no Sudeste.
2 nasceram no Centro-Oeste.
E há mais militares no governo do que durante o período ditatorial.
Os gastos com a transição são escondidos da Nação e 9 futuros ministros estão enrolados com a Justiça, assim como o motorista do filho do presidente, que chegou a depositar R$ 24 mil para a futura primeira dama, num dos gestos clássicos de "mensalinhos", e de apropriação do salário dos assessores , mas mesmo assim ele desrespeita a Justiça e se recusa a depor.
Eleito graças a um esquema orquestrado pelo grande capital internacional, e resultado de um golpe político, o presidente diz querer o Brasil acima de tudo, mas bate continência à bandeira americana; diz querer Deus acima de todos, mas sua esposa manda remover imagens sacras do lugar onde o casal irá habitar; diz se interessar pelo povo mas se comunica apenas pelas redes sociais.
Há poucos dias de tomar posse, já conseguiu gerar conflitos diplomáticos envolvendo-se onde o Brasil jamais se meteu, chegando ao ponto inclusive de não ser republicano, e desconvidar gestores estrangeiros para a sua posse, isolando o país de assuntos internacionais, sendo ainda criticado pela ONU por não aderir a pautas pelo desenvolvimento global.
Considerando sua campanha fakenews e fascista, racista e xenófoba, sexista, e violenta, e machista, este Jornal vem a publico declarar que vai se manter na linha de combate a este governo preservando-se o direito à crítica e respeitando como sempre o fez o direito ao contraditório e os interesses públicos da Nação.
Mias fortes são os poderes do povo!
Porto, 23 de Dezembro de 2018
Francisco Weyl
Jornalista, Radialista, Professor, Realizador, Poeta
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