Depois de Belo Monte, o próximo megaprojeto de engenharia previsto pelo Governo Federal na Amazônia é o Complexo Tapajós. E, assim como o Xingu foi afetado, na sua biodiversidade, e suas populações desrespeitadas, em Altamira e São Felix, algumas áreas que serão alagadas são habitadas por indígenas e ribeirinhos. A previsão é a construção de cinco usinas hidrelétricas, que vão mudar radicalmente a bacia do Rio Tapajós, afetando uma área maior do que a da cidade de São Paulo (1.979 quilômetros quadrados, 197.200 hectares). A principal usina será a de São Luiz do Tapajós, e vau alagar 722,25 quilômetros quadrados, entre os municípios de Jacareacanga e Itaituba. As Centrais Elétricas Brasileiras (Eletrobrás), que serão privatizadas por Bolsonaro, comanda a empreitada. Com interesse no lucro, pouco vai se importar com os impactos humanos e ambientais. A Eletrobrás quer gerar 6.133 megawatts (MW), tornando São Luiz do Tapajós a quarta principal usina do país. ...
Arte e Cultura na Amazônia