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#ADEUS-RUFINO “Voando pela amplidão do horizonte, cantarei minha forma de existir em plenitude”




Filho de Barcarena, Pará, Raimundo Rufino da Silva Almeida (25 de julho de 1936) era fotógrafo, Poeta Escritor e Triatleta. Como escritor, foi premiado dentro e fora do Estado do Pará, participou de diversas edições de feiras de livros, e recebeu homenagens de diversas escolas públicas. Vítima de infecção generalizada, morreu no hospital de Aeronáutica de Belém (17/07/2016).
Quando soube da morte de Rufino, poeta Francisco Weyl, jornalista diretor/editor da #TRIBUNADOSALGADO, escreveu o seguinte texto, in Memoriam: “ Os poetas são estrelas que atravessam os universos. E algumas vezes nos iluminam com os seus versos. Há qualquer componente em suas almas que os torna infinitos. Seus poemas crescem, geram sementes, inundam jardins. Os poetas não morrem, eles se tornam raízes, e rizomas”. © Carpinteiro

LIVROS PUBLICADOS
PROSA
“Quaterno” (Crônicas, Contos, Cartas e Discursos, 2007).
“Sincrônicas” (Contos, Crônicas, Contos, Cartas e Discursos, 2013).
INFANTO-JUVENIS
“A Menina que Soltava Passarinhos” (1996)
“O Sapinho Guloso” (2013).
ROMANCE
“No Poço D'Alma” (1984)
“Quatro Caminhos(2009)
POESIA
“Poesia Nua e Crua” (2005)
“Poemas Nus” (2008)

“HOMO SAPIENS”  © Rufino Almeida
Eu amo, eu odeio.
Eu protejo, eu delato.
Tenho coragem e receio.
Eu salvo, eu mato.
Sou fera pensante,
sou frágil mortal,
sou sábio pedante,
sou cúmplice do mal.
Meu beijo envenena,
meu abraço seduz.
Minha palavra condena,
sou trevas, sou luz.
Eu choro, eu canto
Sou covarde que espreito.
Sou, portanto,
um ser humano perfeito.

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