Escrevo-lhes em nome de cerca de 50 mil leitores mensais, a
maioria dos quais cidadãos que nasceram em Bragança, que trabalham em Bragança,
que moram em Bragança, ou que moram fora desta terra, mas tem nas suas relações
consanguíneas e afetivas pessoas aqui nascidas que são por eles e por elas amadas,
pessoas que amam Bragança desde a primeira vez que aqui chegaram, e pessoas que
de alguma forma despertam interesse de vir ou que se interessam por lugares
como Bragança pelas razões que todos conhecemos e que sempre gostamos de
sentir, todas estas pessoas que acessam as notícias de nosso jornal, que tem
como sede este Município, sem fazer apologia a violência e ao sexo, com
matérias sobre arte, política, sociedade, cultura e esporte, de forma geral, um
jornal feito por duas pessoas que silenciosamente revelam aquela parte tornada
invisível pelo social, aquela parte cuja existência garante a sobrevivência de
diversas culturas, mas que é isolada do espectro jornalístico, esquecida das
pautas de redações padronizadas por determinismos mediáticos internacionais,
que, propositalmente, ignoram e se desinteressam da verdadeira cultura de raíz,
um jornal alternativo, verdadeiro com a
sua origem e a sua história, com um texto leve e sincero, com imagens
espontâneas e artísticas, dentro de padrões éticos absolutos, e sem
financiamento de nenhum governo , entidade , instituição , empresa ou pessoa
física, um jornal que tem compromissos com o nosso tempo, e que respeita a Constituição
e a democracia, a livre manifestação do pensamento, o direito e a liberdade de
expressão, e fundamentalmente o direito a crítica do outro, á diferença, e ao contraditório,
esforçando-se por ouvir e deixar aberto este espaço midiático ao que se chama
de outra parte, que podendo ser citada ou criticada, tenho também ela o direito
de dizer a sua verdade e de dar o devido esclarecimento a comunidade de forma a elucidar as incertezas ou pelo menos
amenizar as diferenças e centralizar ao máximo as análises para que estas
contenham como fundamento o fato mais isento possível, apesar de reconhecermos que
a neutralidade é uma das mentiras mais absurdas inventadas pela humanidade, e que por não
existir, impõe as pessoas um exercício de hipocrisia que não estamos
interessados em participar, razão pela qual anunciamos a nossa simpatia por propostas
que apresentam e defendam garantias de criação, execução, fiscalização e
transparência de políticas públicas de natureza democrática, com a participação
de conselhos eleitos pelas comunidades que não sejam decorativos mas atuantes e
decisórios na defesa e fiscalização de políticas públicas inclusivas,
fundamentalmente destinadas às comunidades carentes.
©Francisco Weyl, Jornalista, Bacharel em Cinema, Mestre em
Artes, Especialista em Semiótica, Imortal à Academia de Letras do Brasil –
Seccional Bragança, Marujeiro de Carteirinha, Carpinteiro de Poesia
(Foto © #DRITRINDADE)
(Foto © #DRITRINDADE)
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