Todo mundo
olha e sente, de forma diferente.
Porque tem
um jeito muito especial de ser, que demarca a sua geografia no espaço em que
habita, vive, passa.
O seu
território, mas não a sua propriedade.
Há em todos
uma percepção própria sobre as coisas que só a si pertence.
E um lugar outro,
onde a experiência se alimenta de um saber lapidado em fogo.
Um lugar
silencioso, que, mesmo sem palavras, evoca uma sucessão de frases.
E reveste,
com movimentos e cores, as pinturas, que só fluem em nossas almas.
E sem nenhum
motivo aparente, imprimem-se em fragmentos de um tempo passageiro, cujo cheiro
transborda.
Imagens
impregnam o imaginário de sentidos quando se desprendem do real, no exato
momento do acontecimento.
Três
fotógrafos, três olhares, três câmeras.
Focados numa
mesma realidade, religiosa.
Nos caminhos
da Irmandade.
Nas danças
das marujas.
Nas
cavalhadas.
Seus ritos,
mitos, manuscritos, traduzidos.
Em campos,
colônias, praias.
©
Carpinteiro
Texto escrito especialmente para a exposição itinerante de fotografias de Adriana Weyl, Pedrosa Neto, e San Marcelo, que estará patente no IFPA (Campus Bragança), de 8 a 10/12 (período do III
FICCA); na UFPa (dia 14/12, durante cerimônia de posse dos neo-acadêmicos
da Academia de Letras do Brasil - Seccional Bragança - ALB-BRAGA); é dia 18/12, no
Sarau ALB, na Praça do Coreto, em Bragança do Pará.
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