2016
chega ao fim, o prefeito -padre mandou a proposta da Lei Municipal de Cultura
de Bragança, que foi aprovada, sem ser lida pela Câmara, mas que, infelizmente,
nem o secretário Aleno Miranda Miranda e nem os servidores da Seculd e nem
mesmo algum movimento cultural de grupos e de empresários do setor tenham se
esforçado para que o Conselho Municipal fosse nomeado de fato, apesar das
deliberações das poucas pessoas que se mantiveram nos debates e diálogos sobre
esta importante questão.Informo,entretanto que eu fiz a minha parte. E contei
com o apoio do poeta e agora confrade imortal Denis Girotto de Brito, e de
diversas pessoas que se chegaram nas rodas abertas de onde nasceram propostas
de modificação à LEI. Fizemos leituras públicas da Lei e lhe apontamos os
equívocos e tentamos falar sem sucesso na sessão da Câmara, fomos ignorados no
direito de expressão. Mesmo assim, continuamos a defender a Lei e o Conselho,
construindo por dentro um senso e uma organização crítica, observando os
"jabutis" das importações de leis de outros municípios e que também
privilegiam mais a indústria, e o mercado, do que o artista popular. Minha
esperança é a de que o novo prefeito - Raimundão - e o seu governo, e a sua
base de apoio se interessem em apoiar e reforças a participação da sociedade
civil na construção e fiscalização das políticas públicas. Sim, porque tem
gente que pensa que o ato de estar em algum Conselho lhe confere um poder
especial para que enfim o Estado-Município lhe apoie em algum projeto em
particular. Participar de Conselho quer dizer que você tem consciência da sua
presença no espectro político e social e que estas instâncias ainda que
limitadas e limitadores são os únicos instrumentos jurídicos e administrativos
que competem ao cidadão comum, sem nenhuma benesses em seu favor, e na intenção
solidária do voluntariado, atento a política, e acompanhando como um radar as
ações a bem da comunidade e em favor do coletivo. E tenho dito!
©
Carpinteiro
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