Pular para o conteúdo principal

#PRÊMIOS “Cinema paraense brilha em festival internacional”


Os cineastas paraenses faturaram a maioria dos prêmios do III FICCA – Festival Internacional de Cinema do Caeté, realizado entre os dias 8 e 10 de dezembro no Município de Bragança do Pará.
Quatro, dos seis prêmios em competição, foram conquistados por realizadores do Estado, neste festival, com cerca de trinta filmes nacionais e estrangeiros, em competição.
Sob a presidência do realizador carioca Sérgio Santeiro, e com a participação do jornalista caboverdeano Carlos Sá Nogueira Borges, e os criadores Mateus Moura, San Marcelo, Francisco Weyl, e Pedrosa Neto, o Juri divulgou o resultado na tarde de domingo, 10 de dezembro.
Dedicado ao cinema de Cabo Verde, com projeções de filmes africanos de Júlio Silvão, e a estreia internacional de CABOVERDEANAMENTE (João Sodré), o FICCA ocorreu no Instituto Federal de Educação – IFPa.
O FICCA lançou ainda a primeira Feira Bragantina do Livro – Febrali, e a DIVERSI-Fest, um encontro de poetas e músicos que desenvolvem trabalhos poéticos e políticos, autorais.
Completamente na contramão do mercado, o festival prima pela coletividade, pela inclusão, e pela produção de conteúdos críticos às políticas culturais vigentes, com ações e formações nas periferias.
Em sua terceira edição, mostrou maturidade, ao centralizar seu projeto no IFPa, onde ocorreram projeções, rodas de conversas e oficinas, com poetas e criadores da contracultura.
O festival foi realizado com o IFPA OCUPADO, numa sintonia de pensamentos e práticas de natureza coletiva e colaborativa, respeitosa, democrática, afetuosa, e sincera.
Confira os premiados no festival:
Grande prêmio do Juri > Mestres Praianos do Carimbó de Maiandeua (Artur Arias Dutra/PA/15’)
Prêmio Júri Popular > Equidade Racial (Danilo Gustavo Asp/PA/33’)
Prêmio Imagem Tempo > Surto (Moysés Cavalcante e Orlando Sérgio/PA/8’30”)
Prêmio Imagem Movimento > Paradoxos, Paixões e Terra Firme (Adriano Barroso/Pa/80 min)
Prêmio Experimental > O bailarino (Lipe Canhedo/MG/13')
Prêmio Direitos Humanos Nódoas (Ângelo Lima/GO/14'39")
III FICCA – Mesa de Abertura: Mariana Santos (IFPA Bragança Ocupado); José Ribamar (Academia de Letras do Brasil - Seccional Bragança-PA); Hilton P. Silva (Casa e Cátedra BRASIL-ÁFRICA-UFPa); Carpinteiro de Poesia (FICCA - Festival Internacional de Cinema do Caeté); Sergio Santeiro (Presidente do Juri); Josinaldo Reis (IFPA-Bragança).
 
Realizado pelo jornal TRIBUNA DO SALGADO, o FICCA tem a parceria da Universidade da Amazônia; Instituto Federal de Educação do Pará – Campus Bragança; Academia de Letras do Brasil – Seccional Bragança; Programa Tô na Rede/Projeto Aluno Repórter; e, como apoio, Hoteis Marujo’s; Aruans Casarão; Palace; Alternativo; Pousada Ajuruteua; Gráficas São João Batista, Grafipel, Rádio Pérola FM; Holofote Virtual; Central de Produção, Cinema e Vídeo da Amazônia; Subversiva Produtora Cultural; Escola Rio Caeté; Vacaria Club; Coletivo Bora; Pastoral da Juventude; Paróquia da Matriz de Nossa Senhora do ROSÁRIO / José Maria & Maíra Vieira / Socorro Lobão e Gerson Peres, Pauo Weyl, Flávia Macedo, João Weyl, Merce Araujo Costa.
Fonte © #TRIBUNADOSALGADO / Foto SUBVERSIVA Produtora Cultural

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A última postagem da Tribuna do Salgado

Independente, combativa, crítica, sem rabo preso, sem financiamentos de partidos e de grupos políticos e empresariais, TRIBUNA DO SALGADO fez um bom combate, mas já cumpriu o seu papel, razão pela qual informo que este projeto editorial deixará de existir, objetivamente, no dia 31 de Março de 2020. O lançamento oficial da primeira edição (impressa) do Jornal TRIBUNA DO SALGADO aconteceu numa sexta-feira, dia 25 de abril (2014), no espaço Adega do Rei, em Bragança do Pará, tendo o projeto funcionado com reduzida estrutura desde a fundação, com algumas preciosas colaborações,   de abnegados amigos e parceiros. De equipe reduzida, sempre foi um David contra os Golias da opressão. Privilegiamos temas como cultura, cidade e comunidade, sem espaços para textos e imagens apelativas como sexo e violência, que infestam como pragas as consciências humanas. Nosso lema, a liberdade de expressão, o respeito à opinião, e à crítica dos leitores, sem, jamais publicar boatos ou acusaçõ...

#CENTENÁRIO “O resgate da associação cultural e desportiva que afirma a Bragança Negra”

Idealiza-se demasiado uma suposta colonização francesa de Bragança, e do mesmo modo, mitifica-se uma Bragança indígena, mas muito pouco se destaca a presença marcante da negritude em Bragança. E apenas quando há referências à tradição da Marujada é que se enaltece mais as heranças do que a matriz negra de São preto, que era de origem etíope. Benedetto migrou de África para Sicília, Itália, onde primeiro esmolou, e entrou pelas portas do convento, para ajudar na cozinha, tornando-se, com o tempo, um Monge-Cozinheiro. E foi uma associação desportiva-cultural, entretanto, que veio a afirmar a força negra na sociedade bragantina. Fundado em 1917, o TIME NEGRA completa 100 anos, com direito a homenagens aos seus ex dirigentes e associados, e a as pessoas que fizeram tanto o esporte quanto o carnaval da entidade. Em sua época áurea, entre os anos 1948 e 1962, o TIME NEGRA conquistou o título de clube mais querido de Bragança, em pesquisa feita pelo Jornal do Caeté. E para isso teve de ...

#DOCUMENTÁRIO "A poeta do Xingu"

“Filme da Série Vozes do Xingu, realizado no âmbito do projeto “Memórias de trabalho e de vida frente à construção de Belo Monte”, e que, sob a coordenação da professora Elizabete Lemos Vidal, da Universidade Federal do Pará, apresenta depoimentos de moradores da Volta Grande do rio Xingu, atingidos pela construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.