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Mostrando postagens de julho, 2014

Ajuruteua se penteia para o caboclo passar

Eua é uma terminação de origem tupi que significa muito. Assim sendo, Ajuruteua é uma expressão que significa terra de muitos ajurus. Há demasiados pés desta frutinha de cor vermelha clara numa das praias mais procuradas por paraenses e turistas , principalmente nesta época de julho. Há também muitas histórias e estórias de amores por sobre asdunas onde florescem estas frutas. Ajuruteua é isso. A Ilha fica há 36 quilômetros de Bragança, distante cerca de 200 quilômetros de Belém. A viagem em média dura duas horas e meia de Belém a Bragança (BR 316). E cerca de trinta minutos de Bragança a Ajuruteua (PA 458). E o percurso tem paisagens majestosas, com direito a garças, guarás, pica-paus, urubus-rei, além de “verdadeiros” oásis formados pela acumulação das águas marinhas ao largo da rodovia que corta o mangue. Mas, cuidado com os caranguejos na pista, porque, no período do “suatá”, eles saem dos manguezais para namorar. E recomenda-se também cuidado com os canais e as marés para não ...

Os tesouros históricos do Mestre Romão

Só existem duas coisas no mundo para vencer as dificuldades, o estudo e o trabalho. Com este conselho do pai, Romão Vieira de Sousa, 84 anos, construiu um exemplo de amor a terra Bragança. Nascido em Patalinho no dia 18 novembro de 1930, este bragantino que mora no número 100 da Travessa Aluísio Ferreira, bairro do Perpétuo Socorro, mesmo afastado da escola por questões de necessidades pessoais, jamais abandonou o seu interesse pela leitura, tornando-se por insistência própria numa espécie de pesquisador autodidata. “A professora disse que eu tinha vocação, já o meu pai disse: tu não vais para o estudo, mas vai para o trabalho, eu não gostei, mas não respondi, então papai me mandou tomar de conta dos gados, das roças e das canoas, e eu fui, trabalhei duro, na pesca e na agricultura”, afirma. Casado com Dona Almerinda Barbosa Vieira, 80 anos, com quem teve dezessete filhos, Mestre Romão foi delegado sindical rural durante dezoito anos, atuou como Comissário de polícia por dezesseis, a...

Cachaça, a paixão nacional de Bragança

As culturas tradicionais nos ensinam a respeitar aos mais velhos porque eles são os guardiões do conhecimento e tem muitas histórias para contar além e diversos ensinamentos para passar as novas gerações. Assim são processados muitos ciclos culturais artesanais e a cachaça, feita a partir da cana de açúcar, segue este mesmo traçado milenar, com os segredos sendo narrados normalmente de forma oral de pai para filhos. Assim sendo, fazer cachaça de qualidade e de forma artesanal é quase que uma missão épica. Ainda mais num município carente como Bragança que há muito abandonou a cultura da cachaça. Mas, na contramão das adversidades, uma família do bairro Perpétuo Socorro produz um excelente produto, desde o plantio, a colheita, a moagem, a fermentação, a destilação, o envelhecimento, o engarrafamento, a distribuição e a venda. É, Bragança já produziu cana-de-açúcar, mas as políticas econômicas mudaram e com elas os ciclos e as culturas agrárias. Quem persistiu, acabou desistindo pel...

Onze anos de estrada

A história da música em Bragança começou a mudar há exatos onze anos. De lá para cá, mais de mil e seiscentos jovens receberam formação musical pelo Instituto de Artes Aurimar Monteiro de Araújo, Instituto AMA / Amazonart Internacional, que atua na promoção e difusão e formação cidadã de crianças, adolescentes e jovens através da música. As atividades do Amazonart atualmente são realizadas na Maçonaria, bairro da Aldeia, onde dezenas de crianças aprendem a tocar instrumentos, inclusive, com professores estrangeiros, que se tornam voluntários do Amazonart. Mas os alunos não veem a hora de voltar para a sede própria, que, desde maio, está em reforma, na Avenida Nazeazeno Ferreira (a conclusão da obra está prevista para agosto). O coordenador do Amazonart é o agitador cultural Aurimar Araújo (foto). Ele garantiu nas redes sociais que Bragança vai ganhar um local extraordinário para o ensino e aprendizado de cultura artística popular e erudita, totalmente equipado e buscando...

Imagens bragantinas (FOTOS © Dri Trindade)

A fotógrafa #DriTrindade selecionou algumas fotos para revelar o dia e a noite de Bragança.

EU TE AMO BRAGANÇA

Parabéns #Bragança 401 ANOS

#CAETÉ faz acróstica para Bragança

B ragança menina faceira R io caeté te banha de vida A Pérola que te enfeita G raça de mulher bebeditina A rraial de um sopro N o apagar da vela Ç brinda a eternidade A mor e cumplicidade. © Caeté O poeta José Weyl (foto), que tem entre um de seus heterônimos o de #CAETÉ (e outros como Diseus, Raio de Luz, Madalena), mandou-nos este poema em acróstico, no qual, a primeira letra de cada verso, combinando-se à sequente, forma o nome de Bragança, conforme podemos observar em destaque. Filho de Bragança, #CAETÉ participou de colentâneas nacionais de poesias e tem um livro publicado pela Weyl Editora (2007), “Poemas do bom amor para o bem amar”. Espiritualista e difusor da cultura da paz, o poeta atua no Comitê Inter-religioso do Pará e coordena o projeto “Poeta de Aluguel” pela via do qual recita poemas em ônibus e passa a mensagem de tranquilidade e esperança aos cidadãos da sua terra, sem pedir Absolutamente nenhum centavo em troca. E não troca o poema ...

Quando o cinema se torna pintura

A realizadora sergipana Everlane Moraes Santo submeteu duas obras cinematográficas ao primeiro Festival Internacional de Cinema do Caeté – FICCA. São as primeiras animações-doc-curta-meragens que chegam para o certame. As obras têm como tema a pintura de Everton exprime o que há de mais real na vida do homem. Aos olhos desse artista, a humanidade é revelada pelos aspectos mais sublimes e também mais obscuros. “O artista cria a possibilidade do humano se redimir através da auto-avaliação. Sua pintura não pretende agradar, mas cutucar. Ela é como uma revelação do BELO através do FEIO”, afirma a realizadora Everlane Moraes Santos. “Everton” - Realizado neste ano de 2014, o doc-animação tem quinze minutos de duração e tem como tema o trabalho do artista Everton, que dá nome à obra cinematográfica. Este filme tem a produção de Nah Donato, com direção de arte de Everlane Moraes, Yuri Alves e Isaias Nascimento , direção de fotografia de Moema Pascoini ,câmera de Eduardo Freire e montage...