As ascensões de governos sociais democráticos não representaram a transformação política da sociedade e nem do Estado que eles, seus partidos, e suas bases de sustentação administram.
Escândalos e denúncias se pulverizam nas disputas de espaços mediáticos, mas, esquecidos, cedem o “lugar” a novos fatos ou factoides, selecionados e priorizados de acordo com os interesses do “mercado”.
Com a violência, o pânico, o ódio, e o controle a partir das forças repressivas que se generalizam, pelo estado, pelo crime organizado, pelas milícias, pelos matadores de aluguel, pelos pistoleiros.
A sociedade brasileira está sitiada. E para piorar, pesquisas revelam que o Brasil é o segundo pior país que menos sabe sobre a realidade.
E sente-se no ar a atmosfera da desilusão, e da alienação social, a paralisia e a apatia política predominam a sociedade, manipulada.
O golpe parlamentar sustentado pela Mídia e laureado pela constitucionalidade jurídica ilude a ideia de que vivemos numa democracia e que direitos são iguais desde que arbitrados por Cortes que se tornam castas que se autoprotegem.
Se todos gritassem juntos, ninguém se ouviria, já que estão isolados em seus próprios mundos, e, ainda que plugados em redes, desconectados do espaço em que se localizam.
A cortina do caos se abre, e quando a névoa pousa, observamos as diversas memórias que se impuseram como acontecimentos, e seus respectivos campos de batalhas, em que pensamentos se degladiam para afirmas interpretações que conferem um único sentido ideológico aos fatos.
Mas, como a História se processa à revelia de quem a observa, há que confrontar o pessimismo filosofal com a hipocrisia humana.
Não há luta do bem contra o mal, o mal venceu.
Mas os hipócritas fingem que há salvação desde que paguemos caro por ela com o suor de nosso sagrado trabalho e a morte de nosso corpo.
Entretanto, jamais subordinarei minha alma ao espetáculo da pré-história tecnológica.
Nenhum objeto substituirá a poesia.
Texto © #CARPINTEIRO
Escândalos e denúncias se pulverizam nas disputas de espaços mediáticos, mas, esquecidos, cedem o “lugar” a novos fatos ou factoides, selecionados e priorizados de acordo com os interesses do “mercado”.
Com a violência, o pânico, o ódio, e o controle a partir das forças repressivas que se generalizam, pelo estado, pelo crime organizado, pelas milícias, pelos matadores de aluguel, pelos pistoleiros.
A sociedade brasileira está sitiada. E para piorar, pesquisas revelam que o Brasil é o segundo pior país que menos sabe sobre a realidade.
E sente-se no ar a atmosfera da desilusão, e da alienação social, a paralisia e a apatia política predominam a sociedade, manipulada.
O golpe parlamentar sustentado pela Mídia e laureado pela constitucionalidade jurídica ilude a ideia de que vivemos numa democracia e que direitos são iguais desde que arbitrados por Cortes que se tornam castas que se autoprotegem.
Se todos gritassem juntos, ninguém se ouviria, já que estão isolados em seus próprios mundos, e, ainda que plugados em redes, desconectados do espaço em que se localizam.
A cortina do caos se abre, e quando a névoa pousa, observamos as diversas memórias que se impuseram como acontecimentos, e seus respectivos campos de batalhas, em que pensamentos se degladiam para afirmas interpretações que conferem um único sentido ideológico aos fatos.
Mas, como a História se processa à revelia de quem a observa, há que confrontar o pessimismo filosofal com a hipocrisia humana.
Não há luta do bem contra o mal, o mal venceu.
Mas os hipócritas fingem que há salvação desde que paguemos caro por ela com o suor de nosso sagrado trabalho e a morte de nosso corpo.
Entretanto, jamais subordinarei minha alma ao espetáculo da pré-história tecnológica.
Nenhum objeto substituirá a poesia.
Texto © #CARPINTEIRO
Comentários
Postar um comentário