Neste filme, o poeta, professor, pesquisador e realizador de cinema Francisco Weyl lê quatro poemas autorais em que refere a "cena mítica" a partir dos três grandes trágicos (Èsquilo, Sófocles, Euríipedes) e com fundamentos em três grandes poetas-filósofos (Nietzsche, Delleuze, Baudellaire). Com textos aforismáticos em cujas sentenças encerram-se os fenômenos universais, por entre falas pulsantes e desejantes, pausadas enquanto declamadas, Carpinteiro faz a sua própria dramaturgia, na qual - de forma torturante - procura construir uma lógica para a sua metafísica, paranoica.
Arte e Cultura na Amazônia