Ainda procuro as memórias impessoais de uma Marambaia diaspórica, a qual, não sendo mais aquela Marambaia dos acontecimentos aqui emergidos pelas falas e pelas imaginações de seus poetas, ainda (se) reflete às cenas poéticas daquela velha Marambaia, como se, entretanto, ela própria suportasse o fardo da humanidade às costas. E quando eu vejo e escuto um andarilho, levezinho assim como um passarinho que escapou recentemente ao seu ninho em direção à liberdade, eu sinto que com ele eu posso dialogar. Assim, então, eu aprendo o seu método, as suas andanças, seus voos rasantes, sua fome, seu esbater de asas, suas baladas pelas baladeiras das meninadas.
© Carpinteiro
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