O professor Luís Augusto Santa Brígida Soares tinha tudo
para fazer uma boa gestão na área da Educação, em Bragança do Pará, mas
desperdiçou esta chance.
Um escândalo de grandes proporções na sua gestão foram os
áudios divulgados em redes sociais, atribuídos ao secretário executivo de
gabinete do prefeito Raimundo Oliveira, Tiago Santos Costa.
Nos áudios, Tiago solicitava aos vereadores urgência na
indicação de nomes que seriam
encaminhados ao Programa “Mais Educação”, do Governo Federal.
Sua gestão também esvaziou as “Salas de Leituras” e as
“Salas Multifuncionais”, que eram programas nacionais do Ministério da Educação
desenvolvidos no Município.
E remanejou os professores lotados nas salas de leitura, na
disciplina informática educativa, e nas salas de recursos multifuncionais, que,
aliás, perderam cerca de 25% do salário.
Dezenas de denúncias relacionadas ao transporte escolar dos
estudantes bragantinos foram feitas pelo Conselheiro Tutelar Michel Nóbrega.
E, do mesmo modo, professores públicos promoveram atos,
passeatas, e ocupações, para denunciar as condições precárias da Educação
Municipal, entre estas, na Escola Estadual Paula Pinheiro, que fora condenada
por Laudo do Corpo de Bombeiros.
E a gestão “Isis” – como é também conhecido o ex-secretário
– foi marcada por desabamentos, ameaças de desabamentos, e interdições de
escolas.
Em abril de 2017, a Defesa Civil interditou a Escola
Simpliciano Medeiros, localizada as margens do igarapé Cereja, no Centro da
cidade Bragança.
A escola Yolanda Chaves foi interditada por causa de um
enorme buraco na parte superior que estava a abalar as estruturas do prédio, o
que prejudicou as atividades desportivas e culturais na mesma.
E, sem manutenção, a quadra do complexo poliesportivo Rosa
Blanco também desabou depois de uma forte chuva, em Agosto de 2017.
Outra escola a desabar foi Maria Ambrosia, da Vila Tauari,
zona rural de Bragança, também em Agosto de 2017.
E, para completar, em Novembro de 2017, Corpo de Bombeiros interditou parte da escola
“Gerson Alves Guimarães”, de onde o próprio Isis saiu, para a Secretaria Municipal de Educação.
E, finalmente, apesar de não estar ao seu alcance, mas a
Escola Estadual de Ensino Fundamental Monsenhor Mâncio Ribeiro completou 117
anos, dez dos quais, numa infinita em reforma.
Texto © Francisco Weyl (Jornalista DRT 2161)
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