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Mostrando postagens de agosto, 2017

#CARPINTARIA “Se eu não escrevesse poesia, ela me descreveria” (Francisco Weyl)

Se eu fosse dizer de mim, eu me mentiria e me projetaria nalguma coisa que eu de fato não sou Mas se eu fugir de mim, eu me encontro já aqui a minha frente, porque dentro já estava E se eu me proteger de mim, eu me ataco se eu quiser me autoflagelar, eu faço sexo Quando quero beber, é porque não tenho sede E se como, não estou com fome, entretanto, não tenho gula Posso servir, mas para me agradar e impor, apenas por amor Se eu te amar, um dia, pode ter certeza que isso faz parte do meu jeito de odiar E se algum ódio sair de dentro de minha alma é porque ele não me pertencia, então o vomitei Não me isento de minhas palavras mas as acuso pelo que não sou De minha palavras, tão verdadeiras eu quero distancia, porque elas mentem E de todas as minhas mentiras, as mais sinceras, foram aquelas que eu de fato menti E as minhas verdades eram apenas brincadeiras, mas eu as levo a sério E não consigo levar nada adiante porque isso não depende de mim O ...

#CARPINTARIA “O Cinema e a antropologia dos i-marginários amazônidas” (Por Francisco Weyl)

Porque, um texto, é como a ponta de um iceberg, a maior parte do gelo fica dentro da gente, essas viagens, conhecer estes lugares, vivenciar, ainda que muito rapidamente, estas realidades, e pessoas, tudo isso nos toca imensamente, nesse momento, se eu pudesse dizer que o eu sinto, mas que mesmo sem conseguir eu insisto em (d)escrever, sinto-me como uma bomba de sentimentos múltiplos, a explodir, em estado de criação, entre o animal, e o cosmológico, jamais humano... “Sob as distâncias amazônidas” (Para Tião Viana, João Alberto Capeberibe e José Varela) Muitas pessoas até percorreriam tranquilamente as cidades de Rio Branco e Epitaciolância (Acre), Santarém (Suruacá), Altamira, Rondon do Pará, Abel Figueiredo, Marabá, Ilha das Cinzas – em Gurupá (Pará), Macapá (Amapá), e Anori (Amazonas), entretanto, muito poucos atravessariam diversos municípios amazônidas, com o objetivo de produzir/ realizar um documentário, revezando-se nos papéis de motorista, assistente de...

#I-MARGEM “Poema sob as distâncias Amazônidas” (Por Carpinteiro de Poesia)

Quantas são as distâncias? E as estradas? Que separam estes povos? Quantos quilômetros temos de percorrer Por entre rios, Florestas? Para que todas estas culturas Renasçam em nosso sangue. E estes olhos de meninas E meninos? O que nos indagam? E por que as respostas Silenciam em nossas bocas? Acre, Xapuri, Capixaba, Assis Brasil, Até o Peru, pela Via do Pacífico. Estas redes, para nós, tem um significado: A união panamazônica De nossa grande mãe. Há sim a diversidade Quando nos é adversa. Tudo tão perto mas sempre longe Numa diáspora de irmãos Em paisagens. Estamos sempre a caminho De um para outro lugar. Nas redes organizamos um Novo modus social E assim nos permitimos a pensar Nossas práticas. Ao refletir sobre elas Nós as solidificamos. Mas ao mesmo tempo as fragilizamos Pois que são voláteis, Jamais permanentes. Tudo mudo o mundo. E queremos sim mudar O estado das coisas. A começar por nós próprios, Pelo ...

FOTOGRAFIA "A alegria dos meninos da Vila Que Era nas imagens de Dri Trindade"

Bragança tem suas dinâmicas sociais, afetos e trocas, e vivências cotidianas, que ocorrem naturalmente nas mais diversas comunidades, como a de VILA QUE ERA, onde a fotógrafa Dri Trindade esteve na tarde do eclipse (21/8/2017), e comungou com as crianças da Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Maria Helena Santo Aviz. Fonte © #TRIBUNADOSALGADO Foto © DRI TRINDADE A fotógrafa, produtora cultura e diretora de arte Dri tem vocação artística desde criança quando começou a desenhar e a despertar o gosto pelas artes, que mais tarde se revelou pelos story boards e rabiscos que fazia para cenas, cenários e figurinos de filmes. Bacharel em Direito pela Universidade da Amazônia, preferiu trocar o Código Civil e Penal pelas máquinas fotográficas, tendo se dedicado à captura de imagens cotidianas, e mais tarde se interessado pelo fotojornalismo. Participou de várias produções de obras do realizador Márcio Barrados (“A poeta da Praia”, “Filho de Xangô”, “O...

#FESTIVAL “Adriano Barroso estreia filme e lança livro no IV FICCA”

O livro-biografia “ Ato – Paixão segundo o Gruta” (190 paginas. Edição do autor, ator, diretor, dramaturgo, e roteirista, Adriano Barroso) será lançado no IV FICCA. Adriano também vai estrear um filme de curta-metragem “Antigamente não existia dia”, e participar da mesa de abertura do festival, que ocorre pela quarta vez em Bragança do Pará (de 8 a 10/12/2017). Adriano atua há 30 anos no teatro e cinema nacional. Já atuou em mais de vinte filmes, entre longas e curtas-metragens. E é o roteirista amazônida com mais roteiros filmados na região. Escreveu roteiros de ficção, documentário, série de TV, e de animação. Tem três livros publicados em poesia e dramaturgia, participou em antologias brasileiras, com contos e novelas, e algumas revistas nacionais, com criticas e crônicas.   Escreveu 18 peças de teatro, entre estas o "A farsa do boi ou o desejo de catirina" foi montado em cinco cidades brasileiras, e traduzida, e encenada em países como França, e Cuba. A...