Bragança > 18 de Agosto de 2016
Maconha, perere, erva, coisa, djamba, parada, doida, negócio, bagulho, cânhamo, kief, marijuana, maria joana, joana, ruana, maria, djamba, liamba, lombra, verdinha, limão, limãozinho...
Estes e outros tantos nomes definem a cannabis sativa, sendo o THC (tetrahidrocanabinol) o psicoativo mais forte desta planta.
Mas ela possui ainda 400 compostos, entre os quais os canabinoides.
Bill Clinton fumou, e não tragou, mas FHC não gostou do TCH.
O assunto é polêmico.
O uso da cannabis sativa, a sua legalidade ou ilegalidade geram debates calorosos.
Uma vez fumada, o coração dispara, e a fome aumenta.
A boca fica seca, e os olhos, vermelhos.
Ocorre debilidade motora, e redução de memória de curto prazo.
A erva muda a percepção, e o humor de quem a consome.
A sua inalação resulta num misto de relaxamento e euforia, mas gera problemas respiratórios.
Há quem compare os efeitos danosos da erva cocaína, ao crack, ao álcool, ao tabaco.
Mas, há controvérsias.
Porque a cannabis sativa também serve até tratar algumas doenças.
Pesquisas comprovaram a sua eficácia contra as células cancerígenas.
E no combate ao Mal de Alzheimer.
Ela é também recomendável para a esclerose múltipla.
E para depressão.
E para asma.
O seu princípio ativo até pode ser usado nos medicamentos, mas, ela é uma erva proibida.
Isso desde quando a Convenção Internacional do Ópio (Haia, 1912) acabou com o comércio mundial do "cânhamo indiano".
A partir de então, o consumo da erva foi tornado ilegal em todo o mundo.
Isso quer dizer que 22,5 milhões de pessoas são fora da lei.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), elas compõem os cerca de 0,6 por cento da população global que consome cannabis todo santo dia, faça chuva, faça sol.
A ONU também afirma que 162 milhões de pessoas usa cannabis pelo menos uma vez ao ano.
Isso corresponde a pelo menos quatro por cento da população mundial.
É muito maconheiro.
Mas isso não começou agora.
O consumo humano da cannabis teve início no terceiro milênio a.C.
Há uma prescrição medicinal de cannabis no Papiro Ebers (circa 1500 aC), do Antigo Egito.
Nota do Editor > O THC está autorizado mediante prescrição médica no Brasil. Ano passado a Justiça Federal mandou a ANVISA - Agência de Vigilância Sanitária retirar o THC da lista das substâncias proibidas: “Transferir o THC da lista F2 do anexo da lei de drogas, que contém as substâncias psicoativas banidas, para uma lista de substâncias sujeitas à notificação de receita”. A importação de sementes e do cultivo pessoal para uso medicinal também fez parte da mesma ação, entretanto, aind anão foi julgada. O processo pode ser encontrado no site JFDF (Distrito Federal), Protocolo 0090670-16.2014.4.01.3400
Fonte © #TRIBUNADOSALGADO (Texto: Francisco Weyl, com informações da WIKIPÉDIA / Almanaque das Drogas, Super Interessante, Fato Online, Folha)
Maconha, perere, erva, coisa, djamba, parada, doida, negócio, bagulho, cânhamo, kief, marijuana, maria joana, joana, ruana, maria, djamba, liamba, lombra, verdinha, limão, limãozinho...
Estes e outros tantos nomes definem a cannabis sativa, sendo o THC (tetrahidrocanabinol) o psicoativo mais forte desta planta.
Mas ela possui ainda 400 compostos, entre os quais os canabinoides.
Bill Clinton fumou, e não tragou, mas FHC não gostou do TCH.
O assunto é polêmico.
O uso da cannabis sativa, a sua legalidade ou ilegalidade geram debates calorosos.
Uma vez fumada, o coração dispara, e a fome aumenta.
A boca fica seca, e os olhos, vermelhos.
Ocorre debilidade motora, e redução de memória de curto prazo.
A erva muda a percepção, e o humor de quem a consome.
A sua inalação resulta num misto de relaxamento e euforia, mas gera problemas respiratórios.
Há quem compare os efeitos danosos da erva cocaína, ao crack, ao álcool, ao tabaco.
Mas, há controvérsias.
Porque a cannabis sativa também serve até tratar algumas doenças.
Pesquisas comprovaram a sua eficácia contra as células cancerígenas.
E no combate ao Mal de Alzheimer.
Ela é também recomendável para a esclerose múltipla.
E para depressão.
E para asma.
O seu princípio ativo até pode ser usado nos medicamentos, mas, ela é uma erva proibida.
Isso desde quando a Convenção Internacional do Ópio (Haia, 1912) acabou com o comércio mundial do "cânhamo indiano".
A partir de então, o consumo da erva foi tornado ilegal em todo o mundo.
Isso quer dizer que 22,5 milhões de pessoas são fora da lei.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), elas compõem os cerca de 0,6 por cento da população global que consome cannabis todo santo dia, faça chuva, faça sol.
A ONU também afirma que 162 milhões de pessoas usa cannabis pelo menos uma vez ao ano.
Isso corresponde a pelo menos quatro por cento da população mundial.
É muito maconheiro.
Mas isso não começou agora.
O consumo humano da cannabis teve início no terceiro milênio a.C.
Há uma prescrição medicinal de cannabis no Papiro Ebers (circa 1500 aC), do Antigo Egito.
Nota do Editor > O THC está autorizado mediante prescrição médica no Brasil. Ano passado a Justiça Federal mandou a ANVISA - Agência de Vigilância Sanitária retirar o THC da lista das substâncias proibidas: “Transferir o THC da lista F2 do anexo da lei de drogas, que contém as substâncias psicoativas banidas, para uma lista de substâncias sujeitas à notificação de receita”. A importação de sementes e do cultivo pessoal para uso medicinal também fez parte da mesma ação, entretanto, aind anão foi julgada. O processo pode ser encontrado no site JFDF (Distrito Federal), Protocolo 0090670-16.2014.4.01.3400
Fonte © #TRIBUNADOSALGADO (Texto: Francisco Weyl, com informações da WIKIPÉDIA / Almanaque das Drogas, Super Interessante, Fato Online, Folha)
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