Entre 8 e 11 de Dezembro de
2015, o FICCA se torna em espaço democrático de debate sobre sociedade e cultura, e
de enfrentamento do paradigma dominante da indústria cultural e das políticas
públicas que não chegam nas comunidade periféricas.
O festival inverte a lógica do mercado e substituí a relação hierárquica pela
construção colaborativa do conhecimento.
E se materializa de forma colaborativa, a partir de
redes solidárias - de compartilhamento de conhecimentos - via práticas que
envolvem e reconhecem as comunidades locais.
A partir da troca de olhares,
experiências, e perspectivas, a cena do
FICCA reúne criadores de diversas linguagens, poesia, música, cinema.
O
FICCA circula entre centro e periferia, praias e colônias, campos e comunidades
periféricas, quilombos, espaços culturais e religiosos, IFPa (Vila Sinhá) e
escolas públicas.
Este
ano, o festival homenageará ao cinema africano, particularmente o cinema de
Cabo Verde, com a projeção de obras do realizador JÚLIO SILVÃO.
Mas, além das projeções, rodas de conversas, minicursos, projeções, o FICCA este ano apresenta a Feira do Livro e a Festa da
Diversidade, todas atividades abertas ao público em geral,
A Feira ocorre paralela ao
festival, incorporando-se a programação do mesmo, e disponibilizando aos
visitantes estandes de literatura bragantina, paraense, e de autores de outros
estados e países.
A estrutura é simples, mas, a
vontade é grande, teremos seis estandes para exposições e trocas, com a
presença de livrarias, sebos, e de autores que lançarão suas obras no espaço
“Bolivar Bordalo”.
Declamações poéticas, encontro
com autor, contação de estórias, lançamento de livros, oficinas, compõem a
programação da feira.
Já a Festa
da Diversidade Musical encerra o #FICCA.
E abre mais
uma linha de ação, de uma cantoria, que, sendo poética, é também política.
São projetos
autorais, poéticos, e musicais, articulados a uma pratica de consciência
estética, e de resistência, política, urbana, e rural.
Educadores e
estudiosos, pesquisadores e fazedores da arte poética, da resistência, e da
educação popular com sons e cantos contra-hegemônicos, juntos, numa experiência
musical de caráter político, estético, artístico.
Entre estes
destacamos Luizan Pinheiro, Clei Souza , Koan , Folha de Concreto, Cobra
Venenosa, Flávio Gama, Ronaldo Curupere, Cuite, Diler Sales e o Boi Vagalume da
Marambaia.
Paradoxos, Paixões e Terra
Firme (Adriano Barroso/Pa/80 min)
Educação Tradicional
Munduruku (Amazônia em Chamas/PA/9’11”)
Estatística (Anderson
Litri/SP/7'24")
Nódoas (Ângelo
Lima/GO/14'39")
Mestres Praianos do Carimbó
de Maiandeua (Artur Arias Dutra/PA/15’)
Manancial (Bruno
Soares/PB/7'27")
Meninas de Ouro (Carol Rocke
e Mathues Maritan/MG/ 24')
Hora do lanche (Cláudia
Matos/RJ/14'28")
Pulso (Dani Suzuki/RS/15'32")
Equidade Racial (Danilo
Gustavo Asp/PA/33’) + +
Por terra, céu e mar (Elton
Vinícios e Hilton P.Silva/(PA/ 23')
Cinzas (Gustavo
Guedes/RN/13'46")
Obra autorizada (Iago
Cordeiro Ribeiro/BA/16'16")
Biston Betularia (Ive Machado/PR/13’22")
Flor brilhante e as
cicatrizes da pedra (Jade Rainho/SP/28'13")
O bailarino (Lipe
Canhedo/MG/13')
La Voisine (Lucas
Vasconcelos/RS/11'59")
34 (Marcela
Nunes/RS/12'26")
Tarja preta (Marcio
Farias/PE/23'58")
O homem que virou armário
(Marcelo Ikeda/CE/12'28")
Coaraci” (Marly
Mendanha/GO/11’)
Surto (Moysés Magalhães e
Orlando Sérgio/PA/8’30”)
Coeur cosmic comes toutes les
femmes (Misá/Cabo Verde/10’)
Terra (Paola Zerman/Cabo
Verde/37’)
Desvios (Pedro
Guindani/RS/94')
Sutura – meu rio vermelho
(Rafael Irineu/MT/20')
AGS (Rodiney
Borges/SP/12'52")
Além destes filmes em
concurso , o III FICCA tem como convidados os filmes
COISA MARAVILHA, de Luciana
Medeiros (PA/85min); e, do realizador Júlio Silvão Tavares (Cabo Verde), os
filmes EUGÊNIO TAVARES (56min) & GUINÉ-BISSAU – A ESPERANÇA DOS FOLIÕES
(20min)
O presidente do Juri FICCA, realizador Sérgio Santeiro, filmado pelo Carpinteiro e entrevistado pelo jornalista caboverdeano Carlos Sá Nogueira Borges
O
FICCA tem a parceria do Instituto Federal de Educação do Pará – Campus
Bragança; Academia de Letras do Brasil – Seccional Bragança; Orograma Tô na
Rede/Projeto Aluno Repórter; e, como apoio, HOTEIS Aruans Casarão; Palace;
Alternativo; Pousada Ajuruteua; GRÁFICAS São João Batista e Grafipel; MÍDIA
> Rádio Pérola FM; BLOG > Holofote Virtual; PRODUTORAS
> Central de Produção, Cinema e Vídeo da Amazônia; Subversiva Produtora
Cultural; ESPAÇOS
Escola Rio Caeté; Vacaria Club;
COLETIVOS Bora; Pastoral da Juventude; ASSOCIAÇÕES Associação de Moradores do
Conjunto Residencial João Mota II (Minha Casa, Minha Vida); Associação
Remanescente Quilombola do América; Associação Nacional de Cinema e
Audiovisual de Cabo Verde; Conselho Nacional dos Cineclubes Brasileiros – CNC; Federação
Paraense de Cineclubes – PARACINE.
Fonte © #TRIBUNADOSALGADO
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