Pular para o conteúdo principal

#FICCA "Festival define programação e a seleção oficial 2016"



Entre 8 e 11 de Dezembro de 2015, o FICCA se torna em espaço democrático de debate sobre sociedade e cultura, e de enfrentamento do paradigma dominante da indústria cultural e das políticas públicas que não chegam nas comunidade periféricas.
O festival inverte a lógica do mercado e substituí a relação hierárquica pela construção colaborativa do conhecimento.
E se materializa de forma colaborativa, a partir de redes solidárias - de compartilhamento de conhecimentos - via práticas que envolvem e reconhecem as comunidades locais.
A partir da troca de olhares, experiências, e perspectivas, a cena do FICCA reúne criadores de diversas linguagens, poesia, música, cinema.
O FICCA circula entre centro e periferia, praias e colônias, campos e comunidades periféricas, quilombos, espaços culturais e religiosos, IFPa (Vila Sinhá) e escolas públicas.
Este ano, o festival homenageará ao cinema africano, particularmente o cinema de Cabo Verde, com a projeção de obras do realizador JÚLIO SILVÃO.
Mas, além das projeções, rodas de conversas, minicursos, projeções, o FICCA este ano apresenta a Feira do Livro e a Festa da Diversidade, todas atividades abertas ao público em geral,
A Feira ocorre paralela ao festival, incorporando-se a programação do mesmo, e disponibilizando aos visitantes estandes de literatura bragantina, paraense, e de autores de outros estados e países.
A estrutura é simples, mas, a vontade é grande, teremos seis estandes para exposições e trocas, com a presença de livrarias, sebos, e de autores que lançarão suas obras no espaço “Bolivar Bordalo”.
Declamações poéticas, encontro com autor, contação de estórias, lançamento de livros, oficinas, compõem a programação da feira.
Já a Festa da Diversidade Musical encerra o #FICCA.
E abre mais uma linha de ação, de uma cantoria, que, sendo poética, é também política.
São projetos autorais, poéticos, e musicais, articulados a uma pratica de consciência estética, e de resistência, política, urbana, e rural.
Educadores e estudiosos, pesquisadores e fazedores da arte poética, da resistência, e da educação popular com sons e cantos contra-hegemônicos, juntos, numa experiência musical de caráter político, estético, artístico.
Entre estes destacamos Luizan Pinheiro, Clei Souza , Koan , Folha de Concreto, Cobra Venenosa, Flávio Gama, Ronaldo Curupere, Cuite, Diler Sales e o Boi Vagalume da Marambaia.


Paradoxos, Paixões e Terra Firme (Adriano Barroso/Pa/80 min)
Educação Tradicional Munduruku (Amazônia em Chamas/PA/9’11”)
Estatística (Anderson Litri/SP/7'24")
Nódoas (Ângelo Lima/GO/14'39")
Mestres Praianos do Carimbó de Maiandeua (Artur Arias Dutra/PA/15’)
Manancial (Bruno Soares/PB/7'27")
Meninas de Ouro (Carol Rocke e Mathues Maritan/MG/ 24')                                
Hora do lanche (Cláudia Matos/RJ/14'28")
Pulso (Dani Suzuki/RS/15'32")
Equidade Racial (Danilo Gustavo Asp/PA/33’) +  + 
Por terra, céu e mar (Elton Vinícios e Hilton P.Silva/(PA/ 23')
Cinzas (Gustavo Guedes/RN/13'46")
Obra autorizada (Iago Cordeiro Ribeiro/BA/16'16")
Biston Betularia (Ive Machado/PR/13’22")               
Flor brilhante e as cicatrizes da pedra (Jade Rainho/SP/28'13")
O bailarino (Lipe Canhedo/MG/13')
La Voisine (Lucas Vasconcelos/RS/11'59")
34 (Marcela Nunes/RS/12'26")
Tarja preta (Marcio Farias/PE/23'58")
O homem que virou armário (Marcelo Ikeda/CE/12'28")
Coaraci” (Marly Mendanha/GO/11’)
Surto (Moysés Magalhães e Orlando Sérgio/PA/8’30”)           
Coeur cosmic comes toutes les femmes (Misá/Cabo Verde/10’)
Terra (Paola Zerman/Cabo Verde/37’)
Desvios (Pedro Guindani/RS/94')   
Sutura – meu rio vermelho (Rafael Irineu/MT/20')
AGS (Rodiney Borges/SP/12'52")

Além destes filmes em concurso , o III FICCA tem como convidados os filmes
COISA MARAVILHA, de Luciana Medeiros (PA/85min); e, do realizador Júlio Silvão Tavares (Cabo Verde), os filmes EUGÊNIO TAVARES (56min) & GUINÉ-BISSAU – A ESPERANÇA DOS FOLIÕES (20min)


O presidente do Juri FICCA, realizador Sérgio Santeiro, filmado pelo Carpinteiro e entrevistado pelo jornalista caboverdeano Carlos Sá Nogueira Borges



O FICCA tem a parceria do Instituto Federal de Educação do Pará – Campus Bragança; Academia de Letras do Brasil – Seccional Bragança; Orograma Tô na Rede/Projeto Aluno Repórter; e, como apoio, HOTEIS Aruans Casarão; Palace; Alternativo; Pousada Ajuruteua; GRÁFICAS São João Batista e Grafipel; MÍDIA > Rádio Pérola FM; BLOG > Holofote Virtual; PRODUTORAS > Central de Produção, Cinema e Vídeo da Amazônia; Subversiva Produtora Cultural; ESPAÇOS Escola Rio Caeté;  Vacaria Club; COLETIVOS Bora; Pastoral da Juventude; ASSOCIAÇÕES Associação de Moradores do Conjunto Residencial João Mota II (Minha Casa, Minha Vida); Associação Remanescente Quilombola do América; Associação Nacional de Cinema e Audiovisual de Cabo Verde; Conselho Nacional dos Cineclubes Brasileiros – CNC; Federação Paraense de Cineclubes – PARACINE. 

Fonte © #TRIBUNADOSALGADO



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A última postagem da Tribuna do Salgado

Independente, combativa, crítica, sem rabo preso, sem financiamentos de partidos e de grupos políticos e empresariais, TRIBUNA DO SALGADO fez um bom combate, mas já cumpriu o seu papel, razão pela qual informo que este projeto editorial deixará de existir, objetivamente, no dia 31 de Março de 2020. O lançamento oficial da primeira edição (impressa) do Jornal TRIBUNA DO SALGADO aconteceu numa sexta-feira, dia 25 de abril (2014), no espaço Adega do Rei, em Bragança do Pará, tendo o projeto funcionado com reduzida estrutura desde a fundação, com algumas preciosas colaborações,   de abnegados amigos e parceiros. De equipe reduzida, sempre foi um David contra os Golias da opressão. Privilegiamos temas como cultura, cidade e comunidade, sem espaços para textos e imagens apelativas como sexo e violência, que infestam como pragas as consciências humanas. Nosso lema, a liberdade de expressão, o respeito à opinião, e à crítica dos leitores, sem, jamais publicar boatos ou acusaçõ...

#CENTENÁRIO “O resgate da associação cultural e desportiva que afirma a Bragança Negra”

Idealiza-se demasiado uma suposta colonização francesa de Bragança, e do mesmo modo, mitifica-se uma Bragança indígena, mas muito pouco se destaca a presença marcante da negritude em Bragança. E apenas quando há referências à tradição da Marujada é que se enaltece mais as heranças do que a matriz negra de São preto, que era de origem etíope. Benedetto migrou de África para Sicília, Itália, onde primeiro esmolou, e entrou pelas portas do convento, para ajudar na cozinha, tornando-se, com o tempo, um Monge-Cozinheiro. E foi uma associação desportiva-cultural, entretanto, que veio a afirmar a força negra na sociedade bragantina. Fundado em 1917, o TIME NEGRA completa 100 anos, com direito a homenagens aos seus ex dirigentes e associados, e a as pessoas que fizeram tanto o esporte quanto o carnaval da entidade. Em sua época áurea, entre os anos 1948 e 1962, o TIME NEGRA conquistou o título de clube mais querido de Bragança, em pesquisa feita pelo Jornal do Caeté. E para isso teve de ...

#DOCUMENTÁRIO "A poeta do Xingu"

“Filme da Série Vozes do Xingu, realizado no âmbito do projeto “Memórias de trabalho e de vida frente à construção de Belo Monte”, e que, sob a coordenação da professora Elizabete Lemos Vidal, da Universidade Federal do Pará, apresenta depoimentos de moradores da Volta Grande do rio Xingu, atingidos pela construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.