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Mostrando postagens de 2017

#CULTURA “Academia de Letras do Brasil se prepara para festejar 5 anos em Bragança do Pará”

Depois do tradicional Sarau Literário, a seccional municipal da Academia de Letras do Brasil – ALB-BRAGA, segue agora para organizar a sua grande festa de 5 anos, no dia 22 de Maio de 2018. O Sarau já faz parte do calendário cultural da cidade, realizando-se anualmente, em Dezembro, na praça Antônio Pereira, centro histórico de Bragança do Pará, tendo este ano homenageado o centenário da escritora Lindanor Celina. ALB Fundada no dia 16 de Abril de 2013, a ALB-BRAGA foi instalada em 1º de Outubro de 2013, quando se reuniu para empossar a primeira turma de associados, cerimônia que se repetiu mais duas vezes, para dar posse à segunda e terceira turma de acadêmicos imortais. Hoje com 50 acadêmicos, a entidade se prepara para comemorar os seus 5 anos de existência, e avaliar seus projetos e ações como a inovadora “Escola de Jovens Poetas Dom Miguel Maria Giambelli”, únics escola de poetas do Brasil. ESCOLA DE POETAS Com cerca de dez alunos, e alguns professores voluntários...

#IMORTAL "Perspectivas da seccional Bragança da Academia de Letras do Brasil - 2020" (Por Francisco Weyl)

Uma das questões que temos pautado quando dialogamos com o professor Ribamar Oliveira, a quem devemos este tributo de ter sido visionário e disponibilizado a sua ação voluntariosa em instalar em solo bragantino – há cinco anos – esta que hoje é a seccional municipal da Academia de Letras do Brasil, da qual somos a espinha dorsal enquanto acadêmicos, que se reúnem sob este glorioso manto da intelectualidade e mesmo da imortalidade, para resgatar a memória, a história, e a cultura desta terra. Uma Academia diversa esta nossa, que reflete a grandeza de Bragança, a sua pujança, a sua densidade, pelas diferentes pessoas cujas contribuições ao Município são reconhecidas ao ocuparem as cadeiras deste Silogeu, sobre o qual pensamos, e ao qual nos dedicamos, por acreditamos que sonhos são realidades, e que as idealidades tem de ser contrastadas com as realidades, e que as imortalidades tem de ser afirmadas, em vida. 5 anos nos coloca a necessidade de definirmos qual o papel da ALB dentro d...

#SARAU "Escritora Leila Nascimento homenageada em Sarau escolar bragantino"

O Sarau Lítero-Musical da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Domingas da Costa Souza prestou homenagem a professora escritora bragantina Leila Nascimento. Com prédio próprio sito à Rodovia dos Pescadores, Acarajozinho , Vila do Acarajó, em Bragança – PA, a escola disponibiliza educação pública nas modalidades: ensino regular, ensino fundamental, ensino médio e EJA – fundamental. Realizado no dia 14 de dezembro, o evento representou a culminância de um projeto desenvolvido por professores língua portuguesa, com o apoio dos demais professores da escola. Diversos alunos se revezaram em encenações, declamações e apresentações musicais. Os professores organizadores também presentearam os melhores leitores da biblioteca da escola, que também foi estruturada por este projeto.                               Fonte© #TRIBUNADASEMANA / #TRIBUNADOSALGADO

#CENTENÁRIO “Sarau acadêmico reúne imortais para celebrar a escritora Lindanor Celina”

O tradicional sarau da seccional Bragança da ALB - Academia de Letras do Brasil vai prestar tributo ao centenário da escritora Lindanor Celina Coelho Casha, que faleceu em 2003, aos 86 anos de idade. A escritora nasceu em Castanhal, habitou Bragança, mudou-se para Belém, morou em São Luís, casou antes de completar 18 anos, deslocou-se a Paris, tendo convivido com poetas e jornalistas, entre estes, Machado Coelho, Dalcídio Jurandir,  e Benedito Nunes. No ano de 1963, publicou sua primeira obra literária, o romance “Menina que vem de Itaiara”, escolhido posteriormente pelo Jornal O Estado de São Paulo como o livro do semestre. Obras publicadas: Menina que vem de Itaiara (primeiro romance - 1953, reeditado em 1995) Estradas do tempo-foi (romance, menção especial do III Prêmio Walmap de Literatura em 1969, publicado em 1971) Breve sempre (romance, menção honrosa do IV Prêmio Walmap de Literatura em 1971, publicado em 1973) Afonso contínuo, santo de altar (romance - 198...

#ANTICAOS “Nenhum objeto substituirá a poesia” (Por Carpinteiro de Poesia)

As ascensões de governos sociais democráticos não representaram a transformação política da sociedade e nem do Estado que eles, seus partidos, e suas bases de sustentação administram. Escândalos e denúncias se pulverizam nas disputas de espaços mediáticos, mas,  esquecidos, cedem o “lugar” a novos fatos ou factoides, selecionados e priorizados de acordo com os interesses do “mercado”. Com a violência, o pânico, o ódio, e o controle a partir das forças repressivas que se generalizam, pelo estado, pelo crime organizado, pelas milícias, pelos matadores de aluguel, pelos pistoleiros. A sociedade brasileira está sitiada.  E para piorar, pesquisas revelam que o Brasil é o segundo pior país que menos sabe sobre a realidade.  E sente-se no ar a atmosfera da desilusão, e da alienação social, a paralisia e a apatia política predominam a sociedade, manipulada. O golpe parlamentar sustentado pela Mídia e laureado pela constitucionalidade jurídica ilude a ideia de que vivemos num...

#QUILOMBO “Comunidade do América recebe Negro FICCA dia 8 de Dezembro”

A itinerância da Mostra NEGRO FICCA começa nesta sexta-feira (8/12), na comunidade remanescente quilombola do América, em Bragança do Pará. Há três anos, a Associação da comunidade é parceira do FICCA - Festival internacional de Cinema do Caeté. A Mostra Negro FICCA é organizada a partir de filmes de realizadores negros e/ou de temáticas a partir da arte e da resistência negra, e que venceram prêmios e/ou participaram do FICCA. Abertas ao público, com participação e comentários dos realizadores Danilo Gustavo Asp e Francisco Weyl, e Rosilene Cordeiro, a Mostra é uma realização da Casa África-Brasil, em parceria com o FICCA, e Departamento de Antropologia da UFPa. Quatro filmes sobre comunidades e movimentos artísticos e sociais da resistência negra compõem o NEGRO FICCA. Entre estes, o premiado curta “Samba de Cacete: Alvorada Quilombola” (André dos Santos e Artur Arias Dutra – PA, 26 Min, 2016); Equidade Racial (Danilo Gustavo Asp – PA, 33 Min), vencedor do prêmio Juri Popular FI...

#TRADIÇÃO "Os cem anos do clube cuja trajetória se confunde com a história do futebol em Bragança do Pará"

A Associação Cultural e Esportiva Time Negra marcou os Cem Anos da entidade com entrega de medalha comemorativa do Centenário, título honoríficos, apresentação de selo, e apresentação e entrega de CDs com o primeiro Hino do clube. Por causa disso, o Time Negra reuniu em sua sede no centro de Bragança dezenas de ex-jogadores, associados, e personalidades  em uma noite dedicada à preservação da tradição e da memória do clube, que completou 100 ANOS no dia 15 de Novembro. E os ex-jogadores pareciam voltar àqueles tempos de glórias, evocadas no histórico discurso do diretor cultural da Associação, professor José Ribamar Gomes Oliveira, cujas falas eram acompanhadas e comentadas pela atenta plateia presente a sede do centenário clube. Também chamado de Leão Negro do Caeté, Terror da Estrada de Ferro, e Mais Querido de Bragança, o Time Negra proporcionou um encontro de amigos, reconhecidos pela entidade. E entre aqueles jogadores que fizeram a história do Time Negra e que com ele erg...

#LITERATURA “Um paulista recoloca Bragança do Pará na vanguarda editorial brasileira”

Um professor, escritor, e editor, radicado em Bragança do Pará se tornou “case” de sucesso no mercado editorial brasileiro. Ele criou uma editora, começou com lançamentos de contos, poemas e coletâneas literárias, mas partiu para voos mais altos. Observou o mercado editorial e percebeu a ausência de obras do grande mestre da literatura paraense, Dalcídio Jurandir. Falou então com os familiares que detém os direitos autorais do escritor e procurou apoio de quem entende de Dalcídio. Formou uma equipe de qualidade e reeditou a obra, via campanha colaborativa em redes sociais. O Brasil aderiu, a obra foi reeditada, e sua campanha alcançou três vezes mais os resultados previstos, tornando “case” de sucesso. De acordo com o editor e escritor, a primeira campanha, que financiou a publicação de “Ponte do Galo”, foi um sucesso. “Ganhou proporções que não esperávamos. Jornais impressos, sites de notícias e programas de TV, no estado do Pará e em outros estados, abraçaram a campanh...

#ZUMBI “Mostra de cinema encerra atividades da consciência negra no Quilombo do América”

A Mostra NEGRO FICCA já está agendada para o dia 8 de Dezembro na Comunidade Remanescente de Quilombo do América, em Bragança do Pará.  A Associação da comunidade é parceira do Festival internacional de Cinema do Caeté. Organizada a partir de filmes de realizadores negros e/ou de temáticas a partir da arte e da resistência negra, e que venceram prêmios e/ou participaram do FICCA, a Mostra começa a sua itinerância por Belém (UFPa), dias 29 e 30/11. Abertas ao público, com participação e comentários dos realizadores Danilo Gustavo Asp e Francisco Weyl, e da atriz Rosilene Cordeiro, a Mostra tem data marcada para ocorrer no próximo dia 8 de Dezembro, no Quilombo do América. Realização da Casa África-Brasil, em parceria com o FICCA, e o Departamento de Antropologia da UFPa, a mostra apresenta filmes sobre comunidades quilombolas, movimentos de resistência, e arte negra. O curta “Gapuiando - Identidades e saberes do Rio-Mar de Abaeté” (Francisco Weyl - PA - 26 Min ) abrirá a program...

#CINEMA “Mostra com filmes inéditos revela arte e resistência negra no planeta”

Dez filmes sobre comunidades quilombolas, movimentos de resistência, e arte negra compõem a mostra NEGRO FICCA, em exibição na UFPa. As sessões de cinema e rodas de conversa com realizadores acontecem nesta quarta (29/11) e quinta (30/11), às 16h, com entrada gratuita. O inédito curta “Gapuiando - Identidades e saberes do Rio-Mar de Abaeté” (Francisco Weyl - PA - 26 Min )terá sua ante-estreia na mostra na programação desta terça (29). Pesquisa original de Eliana Campos Pojo, com produção de Lina Gláucia Dantas Elias, e Vivian da Silva Lobato, o documentário tematiza a vida humana atravessada pelas águas, estética e encantamento, no rio-mar de Abaetetuba. E o premiado curta “Samba de Cacete: Alvorada Quilombola” (André dos Santos e Artur Arias Dutra – PA, 26 Min, 2016) que registra manifestação cultural quase desconhecida no Brasil, no quilombo do Igarapé Preto, Oeiras do Pará, também será exibido com a presença do realizador. Equidade Racial (Danilo Gustavo Asp – PA, 33 Min), film...

#IMORTAL "Os 122 anos de nascimento do Cônego Ulisses Pennafort"

Mas com que orgulho minha mãe falava de seu tio-avô Raimundo Ulisses de Albuquerque Pennafort, de quem exibia alguns opúsculos, que desapareceram com as mudanças de casas e dispersões dos objetos de minha família. Ainda me recordo do “Echos D’Alma”, obra literária de 1881 - em que Pennafort lamenta a seca do Ceará, sua terra natal (Jardim, 25/Abril/1921) -, e que tinha lugar de honra na nossa biblioteca. Mamãe, que nos deixou de herança a sua sabedoria e simplicidade, adorava este livro, e costumava falava da notável cultura humanística, e intelectual, do estudioso e defensor das causas abolicionistas e indígenas, Cônego Pennafort. Pela Dona Zinha eu soube que seu tio-avô era romancista, cronista, poeta, sociólogo, filólogo, indianista, orador sacro, e jornalista, sendo considerado, àquela altura, um dos religiosos mais cultos do clero brasileiro. Entre as diversas obras que o Cônego Raimundo Ulisses de Albuquerque Pennafort escreveu está “A Filosofia Positiva”, publicada or...

#ARTIGO > Sobre patronos e acadêmicos imortais (Por Francisco Weyl, da Acadêmia de Letras do Brasil - Seccional Bragança)

A cadeira de número 35 da Academia de Letras do Brasil – Seccional Bragança é ocupada pelo bragantino Francisco Weyl. O acadêmico viveu e produziu intensamente no Brasil e em Portugal, Itália e Cabo Verde. Nesses países, ele coordenou projetos de natureza coletiva e atuou intensamente na cena artística, política e social. A cadeira 35 tem como patrono um ilustre cidadão brasileiro nascido em Jardim, Ceará, a 25 de novembro de 1865, Raimundo Ulisses de Albuquerque Pennafort, que, aliás, é também patrono da cadeira n° 32 da Academia Cearense de Letras. Intelectual reputado como um dos mais inteligentes quadros da Igreja Católica brasileira, Pennafort foi romancista, contista, ensaísta, etnólogo, memorialista, e poeta. Filho Do Capitão Manuel Francisco Cavalcante de Albuquerque e de Dona Generosa Cândida Brasil de Albuquerque Pennafort, Raimundo Ulisses de Albuquerque Pennafort morreu jovem, aos 56 anos, em Belém, 25 de abril de 1921. A homenagem que lhe presta o imortal bragantino dev...

#RESISTÊNCIA “Ações culturais afirmam consciência negra na comunidade quilombola do América”

Certificado como comunidade Quilombola pela Fundação Palmares, o quilombo do América fortalece e mantém viva as identidades e as práticas sustentáveis das diversas tradições culturais de matrizes africanas. Durante este Mês, a Associação de Remanescentes de Quilombos do América realiza várias atividades educativas e culturais na Escola Municipal de Ensino Fundamental Américo Pinheiro de Brito, que funciona  em três turnos, com cerca de  35 crianças, assistidas por três professoras. Entre as atividades, apresentações de grupos culturais da própria comunidade, palestras e debates, além da Mostra NEGRO FICCA, programada para ocorrer no próximo dia 8 de Dezembro. No Quilombo do América residem cerca de 100 famílias, com aproximadamente 350 pessoas, a maioria das quais crianças portadoras de gravíssimos problemas dentários. Além deste problema de saúde bucal, o diabetes desponta como um dos mais graves, com pouca assistência e orientação à comunidade. De acordo com a liderança ...

Trova Beneditina (Por Carpinteiro de Poesia)

Oh! Meu Santo Benedito! Protegei teu povo aflito Do desvio dos políticos. Oh! Meu Santo Bendito! Iluminai teus filhos sofridos Para que eles vejam A injustiça dos bandidos. Oh! Meu Santo Protetor! Dai força à resistência Deste povo trabalhador Que te louva com tanto amor. Este povo pescador, E este povo roceiro, Que ara a terra o ano inteiro. E te segue com fervor. Oh! Meu Santo Preto! Clareai a cegueira dos brancos Para que nunca mais Humilhem os negros-santos. Oh! Meu Santo Cozinheiro! Dai terra a quem não tem Nenhum vintém. A quem não tem mais esperanças Além das suas próprias andanças Neste mundo de errâncias. Oh! Meu Santo da Cura! Fazei-me candura Desde a semeadura Para que a colheita Seja farta de doçura. Oh! Meu Santo Amado! Fazei-me um navegador Sem medo dos naufrágios. Fazei-me aves Por sobre todos os mares. Oh! Meu Santo-Menino! Fazei-me um peregrino Das estradas e caminhos. Oh...