Dez filmes sobre comunidades quilombolas, movimentos de resistência, e arte negra compõem a mostra NEGRO FICCA, em exibição na UFPa.
As sessões de cinema e rodas de conversa com realizadores acontecem nesta quarta (29/11) e quinta (30/11), às 16h, com entrada gratuita.
O inédito curta “Gapuiando - Identidades e saberes do Rio-Mar de Abaeté” (Francisco Weyl - PA - 26 Min )terá sua ante-estreia na mostra na programação desta terça (29).
Pesquisa original de Eliana Campos Pojo, com produção de Lina Gláucia Dantas Elias, e Vivian da Silva Lobato, o documentário tematiza a vida humana atravessada pelas águas, estética e encantamento, no rio-mar de Abaetetuba.
E o premiado curta “Samba de Cacete: Alvorada Quilombola” (André dos Santos e Artur Arias Dutra – PA, 26 Min, 2016) que registra manifestação cultural quase desconhecida no Brasil, no quilombo do Igarapé Preto, Oeiras do Pará, também será exibido com a presença do realizador.
Equidade Racial (Danilo Gustavo Asp – PA, 33 Min), filme vencedor do prêmio do Juri Popular do FICCA - Festival Internacional de Cinema do Caeté, ano passado, abre a sessão, com o próprio realizador na plateia.
Este documentário registrou ações pedagógicas de formação itinerantes desenvolvidas nas comunidade do Cigano, Torres, e Jurussaca –Bragança e Tracuateua.
Mais duas obras, “ Feli(Z)cidade” (Clementino Júnior, RJ - 12 Min / Melhor Documentário - FICCA 2015), e “Conflitos e Abismos” (Everlane Morais, SE - 15 Min / Melhor Curta-Metragem - FICCA 2014) fecham a programação do primeiro dia.
No segundo dia, a programação é dedicada aos filmes estrangeiros, que nunca foram exibidos em Belém do Pará, como “Caboverdeanamente” (João Sodré - Moçambique / Portugal - 50 Min) , “Guiné-Bissau - A esperança dos foliões” (Júlio Silvão Tavares - Cabo Verde - 20 Min), “Coeur cosmic comes toutes les femme” (Misá, Cabo Verde - 10 Min), e “Terra, Terra” (Paola Zerman, Cabo Verde - 37 Min).
A curadoria é dos realizadores e professores de antropologia da imagem Hilton P. Silva e Francisco Weyl, que organizaram juntos o Fest-Fisc – Festival Internacional de Cinema Social, em 2010 e 2011.
Serviço- Mostra NEGRO FICCA. UFPa, dias 29 e 30 de Novembro, 16H. Sala de leitura do laboratório de Antropologia Arthur Napoleão Figueiredo, atrás do Centro de Filosofia e Ciências Humanas – CFCH. Entrada e diálogos francos.
Fonte © #TRIBUNADOSALGADO
As sessões de cinema e rodas de conversa com realizadores acontecem nesta quarta (29/11) e quinta (30/11), às 16h, com entrada gratuita.
O inédito curta “Gapuiando - Identidades e saberes do Rio-Mar de Abaeté” (Francisco Weyl - PA - 26 Min )terá sua ante-estreia na mostra na programação desta terça (29).
Pesquisa original de Eliana Campos Pojo, com produção de Lina Gláucia Dantas Elias, e Vivian da Silva Lobato, o documentário tematiza a vida humana atravessada pelas águas, estética e encantamento, no rio-mar de Abaetetuba.
E o premiado curta “Samba de Cacete: Alvorada Quilombola” (André dos Santos e Artur Arias Dutra – PA, 26 Min, 2016) que registra manifestação cultural quase desconhecida no Brasil, no quilombo do Igarapé Preto, Oeiras do Pará, também será exibido com a presença do realizador.
Equidade Racial (Danilo Gustavo Asp – PA, 33 Min), filme vencedor do prêmio do Juri Popular do FICCA - Festival Internacional de Cinema do Caeté, ano passado, abre a sessão, com o próprio realizador na plateia.
Este documentário registrou ações pedagógicas de formação itinerantes desenvolvidas nas comunidade do Cigano, Torres, e Jurussaca –Bragança e Tracuateua.
Mais duas obras, “ Feli(Z)cidade” (Clementino Júnior, RJ - 12 Min / Melhor Documentário - FICCA 2015), e “Conflitos e Abismos” (Everlane Morais, SE - 15 Min / Melhor Curta-Metragem - FICCA 2014) fecham a programação do primeiro dia.
No segundo dia, a programação é dedicada aos filmes estrangeiros, que nunca foram exibidos em Belém do Pará, como “Caboverdeanamente” (João Sodré - Moçambique / Portugal - 50 Min) , “Guiné-Bissau - A esperança dos foliões” (Júlio Silvão Tavares - Cabo Verde - 20 Min), “Coeur cosmic comes toutes les femme” (Misá, Cabo Verde - 10 Min), e “Terra, Terra” (Paola Zerman, Cabo Verde - 37 Min).
A curadoria é dos realizadores e professores de antropologia da imagem Hilton P. Silva e Francisco Weyl, que organizaram juntos o Fest-Fisc – Festival Internacional de Cinema Social, em 2010 e 2011.
Serviço- Mostra NEGRO FICCA. UFPa, dias 29 e 30 de Novembro, 16H. Sala de leitura do laboratório de Antropologia Arthur Napoleão Figueiredo, atrás do Centro de Filosofia e Ciências Humanas – CFCH. Entrada e diálogos francos.
Fonte © #TRIBUNADOSALGADO
N E G R
O - F I C C A
P R O G R A M A
Quarta-Feira, 29 de Novembro
Equidade Racial
(Danilo
Gustavo Asp – PA, 33 Min / Prêmio Júri Popular - FICCA 2016)
Documentário, realizado pela Co.InsPirAcão
AmAzônic@ Filmes é o registro fílmico de ações pedagógicas de formação
itinerantes desenvolvidas nas comunidade do Cigano, Torres, e Jurussaca - pela
Coordenação para Igualdade Racial Quilombola da Secretaria Municipal de
Educação de Tracuateua/PA.
Feli(Z)cidade
(Clementino
Júnior, RJ - 12 Min / Melhor Documentário - FICCA 2015)
A felicidade na perspectiva de 9
moradores e trabalhadores no Complexo da Maré durante o processo de Ocupação do
Exército e a troca para a polícia.
Conflitos e Abismos
(Everlane
Morais, SE - 15 Min / Melhor Curta-Metragem - FICCA 2014)
Resgate da
trajetória artística de um artista sergipano, a estética de seu trabalho, e a
sua concepção de universo artístico. A escolha da obra desse artista se dá
exclusivamente por conta do tema ao qual o artista se detém: a expressão da
condição do homem e pelo modo como seu trabalho se compõe em termos estéticos.
Gapuiando - Identidades
e saberes do Rio-Mar de Abaeté
(Francisco Weyl - PA - 26 Min )
Na cidade dos homens
fortes e valentes de Abaeté, a vida humana é atravessada pelas águas. E o rio
signo cultural dissemina e exerce uma prática social. No trabalho, no lazer, no
movimento das embarcações, e de seus rios, furos e igarapés, Pela sua estética
e encantamento, neste ir e vir das gentes, o rio-mar de Abaetetuba expressa beleza, fronteira, território, e
saberes dos povos das águas.
Samba de Cacete: Alvorada Quilombola
(André dos
Santos e Artur Arias Dutra – PA, 26 Min, 2016)
O Samba de Cacete é uma manifestação
cultural ainda preservada em comunidades quilombolas do baixo rio Tocantins,
Amazônia paraense, que envolve música, canto e dança com elementos dos batuques
afrobrasileiros. O documentário, selecionado para o Festival de Cannes, França,
em 2017, registra essa manifestação cultural quase desconhecida no Brasil, na
comunidade quilombola chamada de Igarapé Preto, no município de Oeiras, região
nordeste do estado do Pará.
N E G R
O - F I C C A
P R O G R A M A
Quinta-Feira, 30 de Novembro
Caboverdeanamente
(João Sodré
- Moçambique / Portugal - 50 Min)
Lundu. Do coração de África para o
Mundo, uma forma musical transforma-se no contacto com outras culturas. Da sua
miscigenação nascem o Fado e o Samba e a música do planeta começa a tornar-se
global. Lundu. Música, dança, semente cultural que brotou das mãos dos escravos
oriundos de África, passando por Cabo Verde, e vindo a disseminar no Brasil e
Portugal, está é a sua história. Através de um conjunto de relatos de músicos,
concertos e viagens até ao berço da humanidade, percorremos a história desta
dança que é um estilo de vida, esta melodia que é um ritual, uma cultura.
Guiné-Bissau, colorido de ritmos e
movimentos
(Hilton P.
Silva - PA - 8,5 Min)
Uma abordagem na linha do “docuficção” com uma perspectiva etnovisual,
antropológica e arrojada sobre movimento, dança, ritmo e cultura na
Guiné-Bissau, pequeno país lusófono da África Ocidental, a partir de imagens
colhidas em tempos diferentes, por diversos atores sociais, e interpretadas por
olhares artísticos-estéticos-criativos, que envolvem a produção realizada por
novos talentos regionais e a colaboração de guineenses que vivem na Amazônia.
Guiné-Bissau - A esperança dos foliões
(Júlio Silvão
Tavares - Cabo Verde - 20 Min)
O Carnaval é a mais emblemática
manifestação étnico-cultural da Guiné-Bissau, símbolo de unidade deste povo
martirizado pela instabilidade política, social, paz e desenvolvimento. Os
foliões eufóricos e desbundados marcham pela paz e assim animam, contagiam,
fascinam e seduzem. É o povo a manifestar o que lhe vem na alma, a sua alegria
e tristeza, a mostrar a sua força e apelando ao resgate dos valores sublimes
que outrora serviram de protesto contra tanto derrame de sangue e de suor na
gesta da luta pela libertação, independência e construção da Pátria amada.
Coeur cosmic
comes toutes les femme
(Misá, Cabo
Verde - 10 Min)
Misá e o projeto do sexto continente se
envolveu desde 1996 a realizar duas aldeias criativas com residências
artísticas, é uma grande escada evolutiva na sua diversidade de consciência
tanto nível Nacional como Internacional, seu objetivo é "Semear o mais
belo de cada ser humano para uma humanização em harmonia com a paz alegria e
Liberdade".
Terra, Terra
(Paola Zerman,
Cabo Verde - 37 Min)
Documentário musical dirigido por Paola
Zerman em colaboração com a diretora, a jornalista Albertina Rodrigues, e a
"Casa da Música" Ocean Cafe. Através das vozes de Ulisses, Sílvia
Medina, Nazálio Fortes, Ettore Ferro e muitos outros, o filme mostra a cultura e
a identidade artística da Ilha do Sal (Cabo Verde).
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